Justiça argentina ratifica pena de seis anos de prisão à ex-presidente Cristina Kirchner e a inabilita para cargos públicos
A Justiça da Argentina ratificou a pena de seis anos de prisão imposta à ex-presidente Cristina Kirchner, que governou o país de 2007 a 2015. Além da sentença, a decisão também confirmou a inabilitação perpétua da política para disputar cargos públicos, reforçando o impacto do caso em sua trajetória política.
Acusações de Devassidão e Favorecimento em Obras
Cristina Kirchner, uma figura influente e ex-mandatária do país, foi condenada em um processo por devassidão que abrange os 12 anos em que ela e seu falecido marido, Néstor Kirchner, ocuparam a presidência, de 2003 a 2015. Em 2022, Kirchner foi considerada culpada por liderar uma organização criminosa que desviou recursos públicos. A investigação apontou que ela favoreceu um sócio e mais dez colaboradores de sua gestão em contratos rodoviários de cume valor.
Resguardo e Alegações de Perseguição Política
Em sua resguardo, Cristina Kirchner nega todas as acusações e argumenta que é vítima de lawfare, uma prática que consiste em usar a Justiça para perseguir adversários políticos. Nesse contexto, a ex-presidente frequentemente se compara ao presidente brasílico Luiz Inácio Lula da Silva, que também enfrentou processos judiciais.
Multa e Possibilidades de Recurso
Juntamente com a pena de prisão, a ex-presidente recebeu uma multa aumentada para 85 milhões de pesos argentinos, equivalente sobre R$ 490 milénio. No entanto, a confirmação da sentença não significa que Kirchner será presa imediatamente. Ela ainda tem a possibilidade de recorrer à Namoro Suprema da Argentina.
Prisão Domiciliar: Uma Opção Viável
Caso os recursos sejam esgotados e a pena permaneça inalterada, Cristina Kirchner poderá satisfazer a pena em prisão domiciliar, um mercê outorgado a pessoas com mais de 70 anos no país. Essa possibilidade evita a detenção em uma penitenciária e representa um desfecho mais frouxo devido à sua idade.