A equipe econômica do governo e o próprio presidente Luiz Inácio Lula da Silva estão mobilizados nesta quarta-feira (13) para pronunciar a inclusão dos militares no ajuste fiscal.
Pela manhã, o ministro da Rancho, Fernando Haddad, esteve reunido com o ministro da Resguardo, José Múcio Monteiro, e os comandantes das Forças Armadas. Na agenda de Lula está prevista uma reunião com Múcio às 15h.
Para 2025, a Proposta de Lei Orçamentária Anual (Ploa) prevê que Ministério da Resguardo terá o quinto maior orçamento da Esplanada, perdendo exclusivamente para pastas ligadas à superfície social, porquê Previdência, Desenvolvimento Social, Saúde e Instrução. A pasta do Trabalho aparece em seguida, na sexta posição.
Até portanto, as discussões sobre cortes orçamentários envolviam exclusivamente os ministérios da Saúde, Instrução, Trabalho, Previdência e Desenvolvimento Social.
Bastidor
O colunista Tales Faria, do portal UOL, apontou que Lula já vem defendendo em reuniões internas que o pacote de gastos inclua também militares, políticos e empresas.
De contrato com o jornalista, o presidente tem dito em reuniões com ministros que pretende enviar ao Congresso uma proposta que tenha impacto não exclusivamente para os do “caminhar de grave”, mas também para a “turma de cima”. Isso incluiria emendas parlamentares, aposentadorias de militares e subsídios a empresas.
O exposição adotado por Lula seria uma forma de acalmar os ânimos entre os ministros, principalmente o da Previdência, Carlos Lupi, e do Trabalho, Luiz Marítimo.
Edição: Thalita Pires