O governo Lula está preparando um novo edital milionário para a contratação de empresas voltadas à gestão de informação do dedo e redes sociais dos Ministérios e da Presidência. A proposta inicial prevê investimentos estimados em até R$ 197 milhões, com contratos anuais prorrogáveis. O objetivo é fortalecer a presença do dedo do governo e produzir estratégias para aumentar o impacto das mensagens institucionais em redes porquê Instagram, Twitter e outras plataformas digitais.
Uma das demandas específicas inclui o uso de perceptibilidade sintético para averiguar o sentimento de notícias relacionadas ao governo, além de realizar mapeamento de influência do dedo. As empresas contratadas também deverão desenvolver conteúdos inovadores, porquê podcasts e campanhas publicitárias, que reforcem a presença do dedo do presidente Lula e sua equipe. Essa abordagem procura preencher uma vácuo identificada pelo governo, que afirma não possuir atualmente contratos voltados exclusivamente à informação do dedo institucional.
No entanto, a licitação não está isenta de polêmicas. Um critério adotado prioriza a “melhor técnica” ao invés do menor preço, permitindo que os custos finais possam superar a estimativa inicial de R$ 197 milhões. Outrossim, algumas empresas envolvidas em contratos de informação anteriores, tanto na gestão Bolsonaro quanto na de Lula, já enfrentaram investigações por irregularidades e fraudes em licitações, o que gera críticas e suspicácia.
O ministro da Secretaria de Notícia Social (Secom), Paulo Pimenta, justificou o projeto mencionando a urgência de maior presença do dedo para atender ao princípio da publicidade e melhorar a relação com o público.
Pimenta destacou que a informação do dedo é principal para qualquer governo moderno, afirmando que o atual cenário é fruto de uma transição conturbada e falta de planejamento prévio nas gestões anteriores.
Entretanto, o edital também visa virar um cenário desfavorável para o governo no envolvente do dedo, onde a oposição, principalmente o campo conservador e bolsonarista, mantém potente influência em plataformas porquê WhatsApp e Telegram. O fracasso de iniciativas porquê o podcast “Conversa com o Presidente”, que não alcançou boa audiência, ilustra os desafios do governo em invadir maior engajamento do dedo.
Essa movimentação reforça um padrão de altos gastos em informação por segmento do governo federalista, que historicamente destina cifras significativas à publicidade e produção de teor. Apesar de o governo discutir que a estratégia é principal para promover políticas públicas, críticos apontam que o montante poderia ser redirecionado para áreas mais urgentes, mormente diante de crises econômicas e sociais.