Em razão da estiagem prolongada que afeta o estado do Rio de Janeiro, a Companhia Estadual de Águas e Esgotos (Cedae) informou nesta semana que os sistemas Imunana-Laranjal, que atende o leste metropolitano, e Acari, responsável pelo aprovisionamento de segmento da baixada fluminense, estão em estágio de alerta. A escassez de chuvas tem causado redução na disponibilidade hídrica dos mananciais utilizados para captação e tratamento de chuva.
Segundo a Cedae, o Sistema Imunana-Laranjal ainda opera com sua capacidade máxima, no entanto, sem a previsão de chuvas para os próximos dias, existe o risco de subtracção na captação de chuva. Com isso, de entendimento com a companhia, o aprovisionamento poderá ser reduzido para os municípios de São Gonçalo, Niterói, Itaboraí (chuva bruta), segmento de Maricá (Inoã e Itaipuaçu) e a Ilhéu de Paquetá – áreas atendidas pelas concessionárias Águas do Rio e Águas de Niterói, que estão cientes da situação.
Sistema Acari
Por sua vez, as represas do Sistema Acari, que abastecem segmento da baixada fluminense (Tinguá, Xerém, Rio D’Ouro, São Pedro e Mantiquira), enfrentam estiagem histórica. As unidades captam chuva em mananciais menores, cuja disponibilidade depende diretamente do volume de chuvas para prometer a operação totalidade do sistema.
A concessionária Águas do Rio, responsável pela rede de distribuição na região afetada, realiza manobras para direcionamento da chuva do Sistema Guandu – que opera com 100% da capacidade – para as localidades atendidas.
Durante o período de estiagem, a Cedae solicita aos consumidores que usem chuva de forma equilibrada, adiando tarefas não essenciais que demandem grande consumo. A companhia informou que monitora frequentemente o nível dos rios e fornecerá atualizações da situação, conforme necessário.
Natividade: BdF Rio de Janeiro
Edição: Jaqueline Deister
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