Nessa terça-feira, o Senado Federalista foi palco de um incendido debate entre os senadores Cleitinho Azevedo e Jorge Seif a saudação da PEC 6×1, proposta que visa limitar a jornada de trabalho para uma graduação de seis dias seguidos de labor para um dia de folga. A taxa vem atraindo atenção vernáculo devido ao impacto que traria na vida dos trabalhadores, principalmente em setores com rotinas intensas.
O senador Cleitinho, que iniciou a discussão, compartilhou um relato pessoal para ilustrar sua posição. Recordando as longas jornadas de trabalho de seu pai, afirmou:
“O meu pai não ia nos jogos de futebol quando eu jogava esfera, o meu pai não foi nas apresentações que eu fiz quando eu era cantor. Nunca ia, meu pai não parava um dia para ele para poder me ensinar a estudar”. Para Cleitinho, a graduação de seis por um é desumana e afeta a qualidade de vida dos trabalhadores, motivo pelo qual apoia a proposta porquê uma medida de “distinção humana” e de saudação ao trabalhador.
Em resposta, o senador Jorge Seif argumentou em prol da liberdade de negociação entre patrões e empregados. Segundo ele, a legislação atual já permite acordos flexíveis que respeitam a veras de cada empresa e trabalhador.
“Zero impede que o empregador e o empregado façam um consonância”, declarou Seif, ressaltando que, na sua visão, a interferência estatal na jornada de trabalho pode prejudicar a produtividade e aumentar a burocracia no mercado de trabalho.
Para Seif, a proposta de limitar a jornada de trabalho representa um viés de controle estatal que, segundo ele, não reflete as necessidades reais do Brasil: “O nosso estado brasílio tem que se libertar cada dia mais das leis, da força do Estado”.
Ele destacou ainda a relevância de manter a flexibilidade para que empresas e trabalhadores definam a melhor jornada dentro de suas realidades. Assista inferior! (o vídeo, publicado no conduto da Itatiaia, está travando, prejudicando o som). (Foto: Ag. Senado)