O ministro André Mendonça, do Supremo Tribunal Federalista (STF), foi o único a votar contra a pena de Roberto Jefferson. Em sua sintoma, Mendonça argumentou que a Galanteio não tem conhecimento para julgar o caso, que deveria ser tratado na primeira instância. Ele classificou o julgamento pelo STF uma vez que resultado de uma versão “demais elástica” da conexão entre os fatos e investigações conduzidas pela Galanteio.
Ele destacou que Jefferson não possui mensalidade privilegiado e que suas ações não estariam relacionadas às milícias digitais ou ao questionário das fake news, uma vez que sustentado pelo relator Alexandre de Moraes.
A maioria dos ministros discordou dessa visão. Moraes argumentou que os ataques de Jefferson se inserem no contexto das milícias digitais e estão conectados a outros episódios investigados no Supremo, uma vez que os atos de 8 de janeiro de 2023. Esse entendimento foi seguido por outros sete ministros, que votaram pela pena de Jefferson a 9 anos de prisão.
Mendonça rebateu, afirmando que as declarações de Jefferson, embora indecorosas, não configuram a sisudez necessária para justificar o deslocamento de conhecimento. Ele classificou as falas do ex-deputado uma vez que “bravatas” desvinculadas do cenário investigado pelo questionário das fake news.
“Das frases do denunciado reputadas neste feito uma vez que criminosas, reconhece-se, no supremo, que suas bravatas e posturas são do mesmo modo indevidas e merecem ser apuradas. Mas tal traje não é o suficiente para ensejar a conexão instrumental ou probatória apta a modificar a conhecimento e atrair, para o julgamento da Galanteio, pessoa sem mensalidade por regalia de função”, escreveu o ministro.
O julgamento foi realizado em plenário virtual e está previsto para terminar ainda nesta sexta-feira, com o voto de Kassio Nunes Marques.
Ainda hoje, Mendonça terá nas mãos o poder de ser o único ministro a votar para tirar Alexandre de Moraes da relatoria do questionário que apura a suposta tentativa de golpe de Estado em 2022. Nove dos onze ministros votaram contra ação movida pela resguardo do ex-presidente da República Jair Bolsonaro (PL) para distanciar Moraes da relatoria.
Nunes Marques já se entregou para o “sistema”… Plangente! Jornal da cidade