Os servidores do IBGE que atuam no prédio da avenida Chile, no meio do Rio de Janeiro, decidiram interromper suas atividades na próxima terça-feira (15).
A paralisação foi aprovada em reunião realizada na última quinta-feira (10), conforme expedido pela Assibge, entidade que representa os trabalhadores do instituto.
A mobilização é revérbero da crise interna que se instaurou no órgão. Tanto os técnicos quanto as lideranças sindicais manifestam insatisfação com a governo do presidente do IBGE, Marcio Pochmann, nomeado em 2023 por Luiz Inácio Lula da Silva. Eles reivindicam uma maior lhaneza ao diálogo, enquanto Pochmann já respondeu às críticas.
Além da paralisação, um protesto está previsto para ocorrer na mesma terça-feira, em frente ao multíplice da avenida Chile, que abriga departamentos importantes porquê as diretorias de Pesquisas, Geociências e Tecnologia da Informação. Aproximadamente 700 servidores trabalham na unidade.
Uma das decisões que mais gerou insatisfação foi o projeto de transferência dos servidores para uma novidade sede no Horto, zona sul do Rio, considerada de difícil chegada. Outro ponto polêmico foi a geração da instauração IBGE+, sem diálogo prévio com os trabalhadores, o que causou preocupações sobre um verosímil “IBGE paralelo”, com parcerias público-privadas para pesquisas.
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