Maduro ataca presidente prateado e invoca Maradona em exposição antifascista
Nesta quarta-feira, o ditador venezuelano Nicolás Maduro proferiu uma novidade leva de ofensas ao presidente prateado, Javier Milei, em um congresso “antifascista” realizado em Caracas. Em seu pronunciamento, Maduro fez referência ao saudoso planeta do futebol Diego Armando Maradona, famoso por seu respaldo ao chavismo, rogando que ele “assuste” o mandatário prateado e o prive de sono.
“Diego, te peço um tanto? Puxa os pés de Milei enquanto ele dorme, aparece no quarto e puxa os pés dele, Diego!”, disse Maduro em tom de zombaria.
As relação entre o ditador e líder prateado têm sido caracterizadas por insultos mútuos. Maduro já se referiu a Milei porquê “fascista”, “nazista” e “erro da história”, enquanto o director de estado prateado, que não aceita a reeleição de Maduro, o denomina “ditador” e “socialista empobrecedor”.
“Diego está cá com a gente, o Diego do povo. Uma vez que faz falta para expressar umas boas verdades a Milei”, ressaltou Maduro, apontando para um papeleta com o rosto de Maradona no público.
“O que vocês acham, boa teoria ele retirar os pés?”, perguntou Maduro à plateia. “Que não o deixe dormir, tanto mal que ele faz ao povo”, disse o ditador, repetindo o insulto “nazista” contra Milei.
Maduro também relembrou o dia em que Maradona lhe presenteou com um relógio estimado em mais de 30 milénio dólares. “Levante é o relógio Hublot que Diego me deu no fechamento da campanha de 2018. Quando eu o coloco, Diego está comigo”, afirmou.
“Coloquei hoje porque me traz sorte. Levante é o Hublot que Diego Armando Maradona me deu no fechamento da campanha de 2018 na Avenida Bolívar. Era o relógio dele, e quando eu o uso, Diego está comigo”, acrescentou.
Na semana anterior, Maduro também havia atacado o presidente prateado. “O imbecil do Milei na Argentina reclama porque adiantamos o Natal. O que isso tem a ver com a Venezuela?”, questionou Maduro, em resposta às críticas de Milei sobre a antecipação das festas de término de ano para 1º de outubro.
“Ele está amargando a vida dos argentinos e o Natal na Argentina, e está incomodado porque o povo da Venezuela começa a sarau em 1º de outubro, o dia em que começam as celebrações de Natal”, ironizou Maduro.
Ele também criticou a gestão de Milei, mencionando suposta repressão contra aposentados e o fechamento da Universidade das Mães da Rossio de Maio.
Maduro cometeu ainda um deslize ao fechar o congresso “antifascista” em Caracas, agradecendo aos participantes pelo que chamou de “o histórico congresso fundacional da internacional fascista”. A gafe ocorreu durante o evento, que contou com delegados de 95 países. O erro rapidamente viralizou nas redes sociais, somando-se às críticas frequentes recebidas pelo líder chavista. Com informações da EFE e AFP.
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