Em 2023, a oferta de empregos formais no setor privado aumentou em mais de 3,5% em relação ao ano anterior. Os dados são da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS), divulgados nesta quinta-feira (12) pelo Ministério do Trabalho e Trabalho (MTE).
O ramo da construção social lidera os setores com maior oferta de vagas no ano pretérito, com 181.588 novos vínculos empregatícios, representando aumento de 6,8%; seguido pelo setor de serviços, que abriu 962.877 vagas, ampliando em 4,8% o número de trabalhadores formais. O transacção cresceu 2,1%, com 212.543 novos vínculos e a agropecuária cresceu 1,9%, com 33.842 contratados.
A indústria foi o setor com menor desenvolvimento, de 1,4%, com 121.318 vínculos. Embora fique detrás no número de vagas, nascente é o seguimento que apresenta a maior média salarial, no valor de R$ 4.181,51. Em segundo lugar, vem o setor de serviços, com remuneração média de R$ 3.714,88.
A média universal da remuneração no setor privado foi de R$ 3.514,24 em 2023.
A maior concentração de empregos formais permaneceu na região sudeste, onde estão 51,2% dos vínculos, seguida pelo sul (18,4%) e nordeste (16,4%). No entanto, as regiões setentrião (+5,4%), nordeste (+4,2%) e centro-oeste (+4,2%) registraram o maior desenvolvimento percentual. Com relação aos estados, o Piauí teve o maior desenvolvimento relativo, com um aumento de 7,3%, seguido por Amapá (+6,8%), Tocantins (+6,6%) e Roraima (+6,3%).
Os dados completos, incluindo o setor público, serão divulgados no quarto trimestre de 2024.
Edição: Nicolau Soares
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