Déficit primitivo de estatais brasileiras atinge maior valor desde 2002
Entre janeiro e setembro de 2024, as estatais brasileiras enfrentaram um déficit primitivo de R$ 7,4 bilhões, configurando o maior resultado negativo para o período desde 2002. Os dados, divulgados nesta segunda-feira (11) pelo Banco Médio, englobam empresas federais, estaduais e municipais, excluindo gigantes uma vez que Petrobras, Eletrobras e bancos públicos de destaque, uma vez que Caixa Econômica e Banco do Brasil.
Esse rombo reflete os desafios fiscais em um ano marcado por investimentos públicos significativos.
As estatais federais lideraram o déficit, registrando R$ 4,1 bilhões, enquanto as estaduais contribuíram com R$ 3,2 bilhões em saldo negativo. O Ministério da Gestão e da Inovação em Serviço Público esclareceu que o operação do déficit primitivo considera exclusivamente as receitas e despesas do ano fluente, sem incluir recursos de anos anteriores ou financiamentos. Em transmitido, o Ministério destacou que um déficit primitivo pode ocorrer mesmo em empresas com boa saúde financeira e em desenvolvimento: “É generalidade que uma companhia registre déficit primitivo enquanto aumenta o lucro, principalmente se estiver ampliando seus investimentos em modernização”.
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O relatório também evidenciou que a dívida bruta do Brasil atingiu 78,3% do Resultado Interno Bruto (PIB) em setembro, uma ligeiro queda de 0,2 ponto percentual em confrontação a agosto. Levante índice, que abrange o governo federalista, o INSS e governos estaduais e municipais, é um parâmetro crucial para os investidores ao avaliarem a situação fiscal do país. Por sua vez, a dívida líquida, que subtrai os ativos do governo, chegou a 62,4% do PIB, totalizando R$ 7,1 trilhões em setembro, com um acréscimo de 0,4 ponto percentual em relação ao mês anterior.
O setor público consolidado, que inclui o governo medial, governos regionais e estatais, teve um déficit primitivo de R$ 7,3 bilhões em setembro. Esse valor representa uma melhoria em relação ao mesmo mês de 2023, quando o déficit foi de R$ 18,1 bilhões. No aglomerado de 2024, o déficit primitivo do setor público alcançou R$ 93,6 bilhões, equivalente a 1,09% do PIB, uma redução em confrontação aos 1,21% do PIB registrados no ano anterior.
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