A jornalista Raquel Krähenbühl, que passou seu natalício de 41 anos cobrindo o furacão Milton nos Estados Unidos, afirmou na quinta-feira, 10, que ficou ‘um pouco assustada’ em alguns momentos.
Para além do susto, a jornalista afirmou que trabalhar em um provável sinistro climatológico tem seus desafios. Subjulgada pelo insensível, pela chuva e pelo vento, era difícil manter o mínimo de firmeza. “Quando a gente veio para Orlando, foi quando a gente começou a sentir a vento, chuva muito poderoso. Era difícil segurar a câmera inabalável. Eu estava [literalmente] tentando me lastrar para permanecer em pé”.
Publicidade
Por mais que estivesse cumprindo as recomendações de segurança, ter contato com alguns estragos deixou a mente de Raquel Krähenbühl um pouco perturbada, principalmente na hora de seu sota.
“Quando acabou a nossa cobertura, eu tentei dormir e foi difícil. Eu estava um pouco assustada, mas mais pensando nas pessoas que a gente encontrou no caminho. E pensando que muitas pessoas perderam tudo e não vão ter uma morada para voltar […] Acho que essa tempestade vem também para mostrar para a gente que a gente tem que ter consciência. Desculpa”, disse ela, sem conseguir sustar a emoção.
Nos momentos seguintes, a jornalista da Orbe ainda tentou continuar a fala, mas não conseguiu. “A gente tem que ter consciência, consumo consciente, isso acaba com a vida das pessoas. Gente que, por décadas… enfim”.
Discussion about this post