O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse, nesta sexta-feira (11), que vê uma vez que uma “intromissão” o pedido de informação feito pelos Estados Unidos sobre a compra de caças Gripen pelo governo brasílico, em contrato de 2014. Na conversa, o superintendente do Executivo também declarou que a gestão vai comprar novos aviões posteriormente pane de aeroplano presidencial no México.
Em entrevista à rádio CBN, em Fortaleza (CE), onde cumpre agenda, o presidente afirmou que a solicitação do Departamento de Justiça dos EUA à trabalhador sueca Saab “não faz sentido”.
A compra de 36 caças, feita em 2014, sofreu pressão do governo americano à idade, que desejava fechar negócio entre a empresa Boeing e o Brasil. O acerto, no entanto, foi feito entre o governo da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) e a Saab. Os aviões custaram US$ 4,5 bilhões. Lula teria deixado o entendimento pronto, antes de deixar o segundo procuração, unicamente para ser assinado pela sucessora.
A Saab disse em nota que vai atender ao pedido feito pelos EUA, nessa quinta (10). Afirmou ainda que a compra já foi investigada pelo Judiciário brasílico, que não encontrou nenhuma irregularidade.
Avião presidencial
Ainda na entrevista, o presidente Lula afirmou que vai comprar novo avião para a Presidência da República posteriormente a pane que a aeroplano em que ele estava sofreu quando decolou do México, na semana passada.
Na ocasião, o avião deu mais de 50 voltas sobrevoando o firmamento da Cidade do México, nos periferia do aeroporto. A ação foi necessária para gastar combustível, possibilitando um pouso de emergência mais seguro.
O avião VC-1, comprado por Lula em seu primeiro procuração, em 2004, teve problema em uma das turbinas. Por pretexto disso, o presidente declarou que isso não deve se repetir e que é preciso prometer segurança para as autoridades.
Segundo o mandatário, ele já solicitou ao ministro da Resguardo, José Múcio Monteiro, o pedido de proposta de compra das aeronaves. Além do avião presidencial, Lula pretende comprar outros modelos para que ministros utilizem em agendas de trabalho.
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