Ministro da Resguardo afirma que gestão petista rejeitou licitação de empresa israelense devido a conflitos com Hamas
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, afirmou que seu ministro da Resguardo, José Múcio, “ligou apavorado” depois ter denunciado a interferência ideológica do próprio governo no ministério. A fala do membro do PT foi proferida nesta sexta-feira, 11, em uma conversa com a Rádio CBN de Fortaleza.
“O ministro me ligou, sou muito companheiro do Múcio”, disse Lula. “É uma pessoa que tenho uma amizade e um saudação profundo. Ele me ligou apavorado, e disse: ‘acho que eu falei um tanto que não deveria ter falado’. E eu disse: ‘Múcio, aquilo que a gente falou, está falado. Já foi explorado, portanto, toque o navio para frente’.”
O líder do Governo Federalista comunicou ter expressado a Múcio que, independentemente do propósito ao comentar sobre o caso, tudo estava “ótimo” e que não perdia “um centímetro de prestígio com aquilo”.
“José Múcio continua meu companheiro, meu ministro da Resguardo, uma pessoa com quem tenho uma crédito, mas uma autoestima profunda da lealdade dele comigo, antes e durante o governo”, declarou.
Por termo, Lula afirmou que Múcio “sempre foi um rosto que se preocupou comigo”, um “companheiro de verdade”. Por termo, negou que a saída do ministro da pasta: “Não abalou em zero a permanência dele no meu governo”.
Múcio afirma que governo Lula não conseguiu selar contrato com Israel
A denunciação em taxa, feita pelo ministro José Múcio, aconteceu na terça-feira passada, dia 8, durante um evento da Confederação Vernáculo da Indústria (CNI).
Um membro do governo Lula informou que um processo de licitação proveito por uma empresa israelense não recebeu aprovação da governo petista devido à “questão da guerra, do Hamas”.
Múcio afirmou que um contrato para a venda de munições do Tropa brasiliano para a Alemanha foi estabelecido pela Resguardo, no entanto, foi rejeitado pelo governo petista.
“Judeus venceram uma licitação, mas, por questões ideológicas, não podemos validar”, disse José Múcio Monteiro. “Temos uma munição no Tropa que não usamos. Fizemos um grande negócio. A venda foi vetada porque, senão, o boche vai mandar para a Ucrânia, e a Ucrânia vai usar contra a Rússia. E a Rússia vai mexer nos nossos acordos de fertilizantes.” As informações são da Revista Oeste.
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