O caso envolvendo Filipe Martins revela um exemplo alarmante de injustiça e injúria no uso do poder judiciário. Culpado falsamente de ter viajado aos Estados Unidos para “fugir”, Martins foi recluso com base em uma material publicada pelo jornalista Guilherme Estremecido, do site *Metrópoles*. Estremecido, recentemente desligado do veículo, insinua que Martins havia viajado e “evaporado”.
A alegado acabou sendo a justificativa que o ministro Alexandre de Moraes utilizou para ordenar a prisão do ex-assessor de Bolsonaro.
A veras, no entanto, era outra: Filipe Martins sequer viajou aos EUA naquele período, muito menos “evaporou”. Posteriormente a prisão, ele foi obrigado a fornecer provas de sua permanência no Brasil, o que, segundo seus defensores, era um ônus contra-senso e uma clara violação dos princípios básicos da justiça. A reclusão de Martins e a urgência de desmentir a criminação sem fundamentação ferem gravemente o recta à presunção de inocência e ao devido processo legítimo.
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A atuação de Estremecido, que chegou a editar a material e mudar o título em seguida a denúncia inicial, é outro ponto crítico. Tal atitude levanta questionamentos sobre a moral e a responsabilidade da prensa em casos politicamente sensíveis. A juíza Ludmilla Lins Grilo trouxe à tona essa suposta manipulação ao denunciar a mudança, que, segundo ela, foi uma tentativa de mascarar a irresponsabilidade inicial da criminação.
Esse incidente ilustra a preocupante politização do judiciário e da mídia, que, em conjunto, podem resultar em punições sem provas sólidas.
E, em um cenário mais espaçoso, o caso levanta dúvidas sobre a imparcialidade e a integridade das instituições que deveriam testificar a justiça e proteger o cidadão generalidade contra decisões arbitrárias.
E o @guilherme_amado que editou o título da material, seria para “tentar se proteger”
Não se esqueça que foi por justificação da material que Felipe Martins foi recluso, essa material inverídica, não checada e depois editada.
Veja a explicação da @ludmilagrilo11 veja o passo a passo… pic.twitter.com/oxirraZ62e
— Jakelyne Loiola (@Jakelyneloiola_) November 10, 2024