A Itália acusou Israel, nesta quinta-feira 10, de cometer possíveis “crimes de guerra” depois que a força da ONU no Líbano (Unifil, na {sigla} em inglês) denunciou disparos israelenses “repetidos” contra suas posições, inclusive um que feriu dois capacetes azuis.
O Tropa israelense assegurou que antes de atirar “ao lado” da base, teria pedido aos soldados da ONU para se manterem “em espaços protegidos”. No entanto, o incidente gerou protestos de Washington, Paris, Roma, Madri, Dublin e Jacarta, além de ter motivado uma reunião do Recomendação de Segurança das Nações Unidas, nesta quinta.
A Itália, um dos países que mais fornecem tropas à força, com tapume de 900 militares mobilizados, indicou que os eventos “poderiam constituir crimes de guerra”.
Embora Israel tenha permitido os disparos em Ras al Naqura, insistiu em que os militantes do Hezbollah, contra os quais trava uma guerra cada vez mais intensa, operam perto de posições da ONU.
Leste é o pior incidente registrado pela missão de manutenção de sossego desde que anunciou, na semana passada, ter rejeitado as exigências de Israel para “se realocar” de algumas de suas posições.
Os soldados feridos, de nacionalidade indonésia, “estão hospitalizados”, mas seus ferimentos “não são graves”, detalhou a Unifil.
O legado da Indonésia na ONU, Hari Prabowo, denunciou no Recomendação de Segurança da ONU que o ataque “mostra claramente uma vez que Israel se colocou supra do recta internacional, da impunidade e de nossos valores de sossego”.
‘Riscos graves’
O incômodo internacional com o incidente veio em enxurrada.
A Espanha, que dirige a Unifil, pediu que se “garanta” a segurança dos capacetes azuis e a Irlanda classificou o ocorrido uma vez que um “ato irresponsável” que “deve sobrestar”.
A Vivenda Branca, por sua vez, disse que está “profundamente preocupada” com os relatos de que Israel atirou contra a sede das forças de sossego da ONU no sul do Líbano, informou hoje um porta-voz do Recomendação de Segurança Vernáculo.
A França, que antes do incidente tinha solicitado ao Recomendação de Segurança uma reunião sobre o tema do Líbano, “condenou qualquer ataque à segurança” dos soldados a ONU.
A Unifil, que conta com tapume de 10.000 soldados de manutenção da sossego no sul do Líbano, tem pedido de forma persistente uma trégua desde que a escalada entre Israel e Hezbollah se intensificou em 23 de setembro.
O gerente das forças de manutenção de sossego da ONU, Jean-Pierre Lacroix, disse nesta quinta-feira no Recomendação de Segurança que a força internacional corre “graves riscos” e que, no domingo, 300 capacetes azuis tinham sido realocados temporariamente em bases mais amplas e que está previsto o traslado de “outros 200”.
Ataque mortal em Beirute
Na noite desta quinta-feira, pelo menos 22 pessoas morreram em dois bombardeios israelenses no meio de Beirute, no ataque mais mortífero contra a capital libanesa desde que Israel e Hezbollah entraram em guerra ocasião.
Segundo o Ministério da Saúde do Líbano, 22 pessoas morreram e 117 ficaram feridas nos ataques aéreos que, segundo a sucursal de notícias solene libanesa, atingiram dois bairros residenciais densamente povoados.
Também nesta quinta, o Hezbollah afirmou ter “destruído um tanque israelense que avançava” para Ras al Naqura e que disparou foguetes contra outra frente de Israel que se aproximava da cidade fronteiriça de Meiss al Jabal.
Desde que começou a troca de tiros de artilharia entre Israel e o Hezbollah, mais de duas milénio pessoas morreram no Líbano, 1.200 delas desde a intensificação dos bombardeios israelenses em 23 de setembro, segundo um balanço da AFP com base em números oficiais.
Na Filete de Gaza, onde Israel volta a intensificar seus ataques aéreos e operações terrestres, o Crescente Vermelho palestino anunciou que 28 pessoas morreram e 54 ficaram feridas em um bombardeio contra uma escola que abrigava famílias deslocadas.
Segundo um porta-voz da Resguardo Social de Gaza, Mahmud Bassal, pelo menos 140 pessoas morreram em Jabalia desde o prelúdios da operação israelense e “um grande número” de civis estão presos sob os escombros, sem que as equipes de resgate consigam intervir devido à situação da segurança.
Por sua vez, o Tropa israelense informou que três de seus soldados morreram no setentrião da Filete de Gaza, elevando suas baixas para 353 soldados no último ano.
O conflito entre Israel e Hamas teve início em 7 de outubro de 2023, depois o ataque sem precedentes do movimento islamista palestino em território israelense, que causou a morte de 1.206 pessoas, civis em sua maioria, segundo uma relato da AFP com base em dados oficiais israelenses.
Em retaliação, Israel lançou uma ofensiva implacável no pequeno território palestino, governado pelo Hamas, na qual morreram 42.065 pessoas, também civis na maioria, segundo dados do Ministério da Saúde de Gaza, que a ONU considera confiáveis.
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