Depois a Cury se solidar na Região Portuária, com o lançamento de doze empreendimentos nos últimos três anos, e vender praticamente todas as unidades em velocidade recorde, a líder em vendas no Santo Cristo terá a companhia da Calper, a construtora carioca já conhecida na região da Barra da Tijuca, que agora aposta nas “águas da Guanabara”, com um lançamento de mais de 300 apartamentos. O novo projeto será levantado no velho terreno que até pouco tempo detrás abrigava a sede da Secretaria de Estado de Instrução.
O velho prédio, de poucos andares, foi demolido em seguida a secretaria trespassar às pressas da construção, no início do ano pretérito, quando a Resguardo Social do Estado recomendou a desocupação por risco de desabamento. O prédio, além de rachaduras nas paredes, apresentava fiação exposta e infiltrações. O terreno, vizinho à Igreja de Santo Cristo dos Milagres, está na dimensão do Porto Maravilha e foi vendido pela Companhia Carioca de Parceria e Concessões (CCPAR) do município.
Seguindo a mesma risco dos seus futuros vizinhos, o empreendimento terá foco no lançamento de estúdios, com unidades entre 25 e 33 metros quadrados, com valor estimado entre R$ 8 milénio a R$ 10 milénio o metro quadrângulo. Será o primeiro empreendimento da Calper na Região Meão. “A Calper tem compradores finais e investidores. As nossas unidades compactas têm porquê objetivo democratizar a compra do imóvel no Rio. Isso porque a metragem menor possibilita que mais pessoas possam trocar o aluguel pela lar própria. Outrossim, tem aquelas pessoas que moram longe do trabalho e vão poder comprar uma unidade para usar durante a semana e nos fins de semana poderão alugar para ter uma renda extra”, comenta Ricardo Ranauro, CEO da Calper.
Segundo o projeto, serão 20 andares que devem ser lançados somente no primeiro semestre de 2025. Uma vez que o terreno não tem sustentação para erguer uma superestrutura, a construtora vai preparar o terreno implantando estacas profundas, o que deve demorar um pouco na entrega do resultado final, que só deve ser finalizado daqui a três anos. O valor da compra do terreno não foi divulgado pela empreiteira nem pela prefeitura.