A oposição está cada vez mais inclinada a concordar a candidatura de Davi Alcolumbre (União-AP) para a presidência do Congresso, conforme Flávio Bolsonaro (PL-RJ), rebento do ex-presidente Jair Bolsonaro. O suporte está condicionado à promessa de que a proposta de anistia aos presos dos eventos de 8 de janeiro será colocada em votação. Clique AQUI para ver na íntegra.
Atualmente, o projeto está em discussão na Percentagem de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara e enfrenta resistência do governo Lula. Se revalidado na Câmara, a expectativa é que o projeto siga para o Senado. Segundo Flávio Bolsonaro, a maioria do conjunto já está alinhada com Alcolumbre. “O caminho é seguir com ele, pois ele se comprometeu a respeitar a proporcionalidade e entende a influência da anistia,” afirmou.
O projeto de anistia prevê a perdão de todos os envolvidos nos atos antidemocráticos, incluindo financiadores e apoiadores. A justificativa é que os manifestantes agiram sob o “efeito manada” e que a proposta visa à “pacificação política”.
No entanto, o harmonia de Flávio com Alcolumbre não inclui o progressão do pedido de impeachment do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federalista. Moraes é um claro ordenado da oposição por ser o relator de investigações que envolvem o ex-presidente e seus aliados. Flávio Bolsonaro observou que Alcolumbre ainda não se posicionou sobre o impeachment, dizendo: “Davi não fala nem que sim nem que não sobre o impeachment (de Moraes). Ele diz: ‘O presidente não sou eu, logo, não vou me posicionar agora’. Acho difícil ele fazer.”
Flávio também vislumbra um cenário promissor para a direita na próxima legislatura, com a previsão de aumento da bancada bolsonarista a partir de 2026. Ele acredita que com o aumento de senadores alinhados, Alcolumbre terá que se manter desempenado às pautas da direita para prometer o base em uma provável reeleição em 2027.
“Temos 34 assinaturas (de senadores) pelo impeachment (de Moraes). Em um cenário onde temos 41 senadores totalmente alinhados, Davi (Alcolumbre) terá que se alinhar às nossas pautas para merecer nosso base futuramente. O cenário é favorável. Já fiz as contas: dos 81 senadores, podemos entender 54 na próxima eleição, número necessário para sancionar o impeachment de um ministro do Supremo,” concluiu Flávio Bolsonaro. Clique AQUI para ver na íntegra. (Foto: Dependência Senado; Nascente: O Mundo)
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