O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, assegurou sua vitória no estado do Arizona, derrotando a vice-presidente Kamala Harris e conquistando todos os sete estados-pêndulo fundamentais para as eleições presidenciais de 2024. A vitória no Arizona foi confirmada pela Associated Press, que o projetou uma vez que vencedor com 52,6% dos votos neste domingo, 10 de novembro.
Trump foi dito vencedor poucas horas depois o pleito realizado no dia 5 de novembro, depois obter êxitos nos estados decisivos que lhe garantiram a maioria dos delegados no Escola Eleitoral. Os sete estados-pêndulo — Pensilvânia, Michigan, Wisconsin, Geórgia, Carolina do Setentrião, Nevada e Arizona — foram conquistados pelo republicano.
A vitória no Arizona teve um significado peculiar, já que o estado é um ponto de debate amornado sobre a imigração devido à sua extensa fronteira com o México. A campanha de Trump explorou esse terreno ao substanciar pautas de endurecimento nas políticas migratórias, uma vez que deportações em tamanho e o fechamento da fronteira, discursos que atraíram tanto eleitores conservadores quanto moderados preocupados com a segurança e controle de fronteiras.
No sistema eleitoral americano, o presidente é eleito pelo Escola Eleitoral, que conta com 538 delegados distribuídos entre os estados de harmonia com suas populações. O vencedor em cada estado leva todos os seus delegados (exceto em Maine e Nebraska, que têm regras diferenciadas). Assim, os candidatos focam suas estratégias em estados-pêndulo, onde o resultado é menos previsível.
Antes da eleição, estimava-se que Kamala Harris tinha um ponto de partida com 226 delegados garantidos em estados tradicionalmente democratas, uma vez que Novidade York e Califórnia. Trump, por sua vez, iniciava com 219 delegados provenientes de estados republicanos uma vez que Texas e Florida. Restavam, portanto, 93 delegados a serem disputados nos estados indecisos.
Trump ultrapassou a marca necessária de 270 delegados ao vencer rapidamente na Carolina do Setentrião, Geórgia e Pensilvânia. Com isso, consolidou sua vitória antes mesmo da definição final de todos os estados.
Além de invadir todos os estados decisivos, o republicano alcançou o voto popular, um tanto que não havia conseguido em 2016, quando perdeu essa resenha para Hillary Clinton. Desta vez, sua vitória foi ainda mais completa. Além da presidência, os republicanos levaram maioria também na Câmara (213 X 202), no Senado (53 X 46) e entre os governadores estaduais (27 X 23).