Desde a privatização da Sabesp, a empresa de saneamento capital do estado de São Paulo tem adotado novas medidas. Uma das mais significativas foi o rompimento de contratos que concediam descontos nas tarifas de chuva e saneamento para grandes consumidores, porquê hospitais, shoppings e museus.
A decisão gerou insatisfação entre empresas afetadas, que relatam aumentos de até 200% nas contas e avaliam recorrer à Justiça. Clique AQUI e APOIE nosso trabalho.
Em entrevista à Folha de S.Paulo, o CEO da Sabesp, Carlos Piani, defendeu a medida porquê secção de um esforço para alinhar a operação da companhia ao novo contrato de licença, firmado em seguida sua privatização.
Segundo ele, os descontos concedidos anteriormente não eram regulatórios, mas fruto de uma política pública realizada quando a empresa era estatal. A novidade gestão procura expulsar ineficiências herdadas e lastrar o retorno financeiro esperado pelos reguladores e investidores.
Além de justificar os cortes, Piani apontou que os benefícios geravam uma repúdio de receita de R$ 800 milhões anuais, o que dificultava a sustentabilidade financeira da Sabesp. Ele explicou que o novo contrato limita os descontos possíveis a R$ 300 milhões e estabelece que uma novidade política de benefícios deverá ser aprovada pela Arsesp até 2025.
A seguir, alguns trechos da entrevista com Carlos Piani e clique AQUI para ver a reportagem na íntegra:
“A Sabesp tem 51 anos, ao longo desse período, por sua própria conta, ela dava desconto para alguns clientes. Fazia política pública, não era uma questão regulatória.”
“A Sabesp não é mais controlada pelo Estado. Quem tem que fazer essa política pública é o Estado.”
“Demos proclamação de rescisão para 555 contratos. A Sabesp não é mais pública, portanto ela não pode fazer isso [política pública].”
“Esses R$ 300 milhões são descontos possíveis, não obrigatórios, para contratos assinados até 31 de dezembro de 2022. O contrato de licença permitiu que, para contratos assinados posteriormente, a novidade Sabesp possa discutir com o regulador uma novidade política.”
“É o regulador que toma essa decisão, porque quem controla a tarifa é ele, não a Sabesp. Lembrando que se alguém está tendo desconto, alguém está pagando a mais.”
A decisão de fechar os contratos anteriores reflete a transição da Sabesp para uma gestão voltada ao mercado, com maior rigor na emprego de recursos e foco na eficiência operacional.
Perfil
Carlos Piani possui mais de duas décadas de experiência em investimentos, fusões e aquisições, além de uma ampla trajetória em cargos executivos. Atualmente, ele integra os conselhos de gestão da Hapvida e da Modular Data Centers. Anteriormente, presidiu o Juízo de Governo da Equatorial e fez secção do parecer da Vibra Virilidade.
Ao longo de sua curso, Piani foi líder global da equipe de iniciativas estratégicas e fusões e aquisições da Kraft Heinz e também presidiu a separação canadense da empresa entre 2015 e 2018. Ele atuou porquê presidente da PDG Realty de 2012 a 2015 e foi sócio da Vinci Partners, onde co-liderou a espaço de private equity entre 2010 e 2015. Antes disso, ocupou os cargos de presidente e diretor financeiro da Equatorial Virilidade e suas subsidiárias, entre 2004 e 2010.
Formado em Governo de Empresas pelo Ibmec-Rio e em Processamento de Dados pela PUC-Rio, Carlos Piani combina sólida formação acadêmica com uma curso marcada pela liderança em grandes empresas e projetos estratégicos. E mais: Cavalo Caramelo ganha adoção solene e vira símbolo de superação no Rio Grande do Sul. Clique AQUI para ver. (Foto: divulgação Sabesp; Fontes: Folha de SP; Poder360)