A Polícia Social prendeu, nesta segunda-feira 9, Matheus Augusto de Castro Mota por suspeita de envolvimento na morte do delator do PCC Vinicius Gritzbach, executado em 8 de novembro no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos.
Matheus é suspeito de facilitar a fuga dos atiradores. Ele foi encontrado em Praia Grande, no litoral paulista, e está sendo guiado para o Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP).
Ele é o quarto a ser recluso por suspeita de participação no violação. Na sexta 6 e no sábado 7, a polícia já tinha prendido os irmãos Marcos Henrique Soares Brito, Matheus Soares Brito e o tio deles, Allan Pereira Soares.
Na audiência de custódia realizada no sábado 7, a Justiça considerou as prisões de Allan e Marcos ilegais. Por isso, os dois tiveram prisão em flagrante relaxada “por ilegalidade, com pedido neste sentido da representante do Ministério Público”, segundo o Tribunal de Justiça. Matheus Soares segue recluso.
Gritzbach foi executado na extensão de desembarque do Aeroporto de Guarulhos, na Grande São Paulo, em 8 de novembro. Um motorista de aplicativo foi atingido pelos disparos e também morreu. Outras três pessoas que estavam no lugar ficaram feridas.
O empresário era ameaçado de morte pelo PCC e pivô de uma guerra interna na organização criminosa. Nas imagens das câmeras de segurança, a vítima aparecia carregando uma mala na extensão externa, onde havia uma fileira de carros, quando dois homens encapuzados desceram de um veículo preto e efetuaram ao menos 29 disparos.
Ele tentou fugir e pular a mureta que divide a via, mas caiu logo em seguida. O delator foi atingido por dez tiros: quatro tiros no braço recta, dois no rosto, um nas costas, um na perna esquerda, um no tórax e um no flanco recta (região localizada entre a cintura e a costela).