A partido Primeiro Comando da Capital (PCC) oferecia R$ 3 milhões pela morte do empresário Antônio Vinícius Lopes Gritzbach, mira de um atentado na tarde desta sexta-feira (8) no aeroporto de Guarulhos, segundo fontes.
Gritzbach passou a ser mira de ameaças posteriormente a morte de dois membros influentes da organização criminosa: Anselmo Becheli Santa Fausta, vulgo “Rosto Preta”, e Antônio Corona Neto, vulgo “Sem Sangue”, em dezembro de 2022.
O empresário também era mira jacente de policiais que tentavam extorqui-lo por conta das ameaças que ele recebia da partido. Gritzbach passou a caminhar sempre com segurança armada posteriormente as ameaças. Policiais militares, inclusive, atuavam na escolta dele.
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O jurista Ivelson Salotto, que atuou por anos na resguardo de Gritzbach, afirmou que o negócio de delação premiada que ele fechou com o Ministério Público (MPSP) potencializou as ameaças. “Sabia que isso ia sobrevir, foi a sentença de morte dele”, declarou.
Salotto resolveu transpor do caso pois sempre foi contra o negócio, que foi fechado por outro escritório de advocacia.
Delação apontava imóveis de “Rosto Preta” e citou policiais corruptos
A delação premiada firmada por Antônio Vinícius Lopes Gritzbach e o MPSP apontava movimentações milionárias do traficante “Rosto Preta” e indicava a lista de imóveis que ele possuía, em nome de laranjas, em diversos prédios de cimo padrão na capital paulista.
Ou por outra, a CNN apurou que o empresário também apontou policiais militares e civis suspeitos de extorquir traficantes e o próprio empresário.
Manadeira/Créditos: CNN
Créditos (Imagem de toga): Foto: Polícia Social/Divulgação / Estadão