O mercado de tecnologia no Brasil segue em ritmo de desenvolvimento. Segundo a IDC, a previsão é de um aumento de 12% neste ano. Isso coloca o país avante dos Estados Unidos, onde o desenvolvimento estimado é de 9%.
Em 2023, o Brasil investiu tapume de US$ 50 bilhões em tecnologia da informação, conforme o estudo da ABES. No entanto, mesmo com esse potencial, o setor ainda enfrenta grandes desafios.
Um dos principais problemas é a escassez de profissionais qualificados para preencher as vagas. A pesquisa Força de Trabalho 2.0, da Mercer, aponta que 48% dos líderes de recursos humanos veem a falta de habilidades uma vez que uma ameaço aos negócios.
Falta de profissionais experientes e distribuição geográfica das vagas
Há vários fatores que explicam essa dificuldade em encontrar profissionais qualificados. Um dos mais importantes é o tempo necessário para que os trabalhadores ganhem experiência na espaço.
André Barrence, do Google for Startups, destaca que a geração criada com tecnologia ainda está entrando no mercado de trabalho. Isso dificulta a disponibilidade de profissionais mais experientes.
Aliás, a concentração de vagas no Sudeste agrava a situação. Muro de 62% das vagas estão na região, sendo que 44% estão unicamente em São Paulo.
Subida competitividade no mercado de trabalho de tecnologia
Outro fator que contribui para essa dificuldade é o progresso rápido da tecnologia. Isso faz com que muitos recém-ingressantes no mercado de TI tenham dificuldade em atender às exigências das vagas.
De negócio com o Google for Startups, 54% dos potenciais talentos acham as vagas júnior no setor muito exigentes. Aliás, 55% acreditam que faltam condições adequadas para estudar tecnologia no Brasil.
A pandemia e o desenvolvimento de tecnologias uma vez que a nuvem e a automação aumentaram a competitividade no setor. Profissionais experientes que perderam seus empregos agora disputam vagas que antes eram mais acessíveis para iniciantes.
O repto da lucidez sintético no mercado de TI
Aliás, a espaço de lucidez sintético apresenta desafios específicos. Segundo uma pesquisa da IT Mídia, 58% das lideranças de TI afirmam que é preciso mais conhecimento sobre o tema antes de investir.
A falta de profissionais qualificados para trabalhar com IA também limita o desenvolvimento do setor. Essa escassez de mão de obra impede que muitas empresas explorem todo o potencial da tecnologia.
A valia de políticas afirmativas no setor de TI
Outro caminho para ampliar a oferta de talentos é a implementação de políticas afirmativas. Essas iniciativas buscam incluir grupos historicamente excluídos, uma vez que mulheres, negros, indígenas, pessoas com deficiência e a comunidade LGBTQIAPN+.
Segundo a Fox Human Capital, em seu Guia Salarial Tech 2024, a procura por vagas afirmativas aumentou nos últimos anos. Essa diversificação de talentos é vista uma vez que uma maneira de fortalecer o mercado de trabalho a longo prazo.
Preparando as novas gerações para o mercado de TI
O relatório da Fox Human Capital também revela um repto geracional no setor de tecnologia. A Geração Z, embora nativa do dedo, tem dificuldades em desenvolver habilidades emocionais e de notícia.
A pesquisa Glassdoor’s 2024 Workplace Trends aponta que 39% da Geração Z não se comunica muito. Aliás, 33% dessa geração mostra pouco engajamento no trabalho.
Especialistas sugerem que as empresas invistam em escuta ativa e ofereçam planos de curso personalizados. Isso ajudaria a gerenciar equipes com profissionais de diferentes gerações.
O porvir do mercado de tecnologia
O mercado de TI no Brasil continuará crescendo, mas a escassez de profissionais qualificados pode aumentar se as empresas não investirem na formação de novos talentos.
A demanda por habilidades técnicas específicas crescerá à medida que mais setores integrem tecnologias digitais em seus processos. Portanto, o setor precisa se penetrar para formar novos profissionais.
Isso inclui fabricar programas de treinamento e parcerias com organizações que apoiam grupos sub-representados.
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