As críticas de Gustavo Gayer à gestão econômica do governo Lula apontam para uma provável repetição dos erros que marcaram o governo Dilma Rousseff. Segundo o deputado, a situação fiscal do país está se deteriorando rapidamente, com déficits crescentes nas contas públicas e rombos nas estatais, mesmo com os altos níveis de arrecadação por conta dos impostos e juros elevados. A manutenção de gastos desenfreados, sem qualquer sinal de cortes significativos, é um ponto de alerta para ele, que argumenta que o governo parece mais interessado em manter a aprovação popular através de programas sociais do que em enfrentar a verdade econômica.
Gayer enfatiza a resistência de Lula em promover cortes nas despesas governamentais, mesmo posteriormente várias reuniões sobre o tema. Para o deputado, a falta de medidas concretas de contenção de gastos gera instabilidade no mercado e preocupa investidores. Ele acredita que essa postura está preparando o terreno para um colapso econômico, lembrando o período crítico enfrentado no governo Dilma, que resultou em uma das maiores crises financeiras e políticas da história recente do país.
O deputado também critica a manutenção dos programas sociais que, segundo ele, estariam contribuindo para uma “falsa sensação de redução no desemprego”.
(function(w,q))(window,”_mgq”);
Ele afirma que esses programas acabam desincentivando a procura por trabalho e mascaram os reais índices de desemprego, prejudicando a produtividade e a recuperação econômica. Para Gayer, essas políticas podem ter impacto devastador no médio prazo, caso o governo continue a priorizar gastos em detrimento de uma responsabilidade fiscal mais robusta.
Em relação ao dólar, Gayer se posicionou contra a recente enunciação de Lula, em que o presidente afirmou que a subida da moeda americana não seria uma preocupação para a população mais pobre.
O deputado argumenta que essa visão ignora o impacto que a valorização do dólar tem em toda a economia, desde o aumento nos preços dos insumos até o encarecimento dos produtos básicos, afetando diretamente o bolso dos brasileiros mais vulneráveis.
A postura de Gayer reflete uma preocupação mais ampla sobre a sustentabilidade do governo atual, que parece, segundo ele, caminhar para um desequilíbrio econômico sem precedentes. Ele sugere que essa crise financeira pode ser inevitável, e que um colapso pode servir de alerta definitivo para que os brasileiros reconheçam os efeitos das escolhas econômicas e políticas do governo.
Ao final, Gayer propõe uma reflexão provocativa: a de que um eventual colapso econômico serviria uma vez que um “estágio” para a população, que, segundo ele, passaria a ver com mais perspicuidade as consequências das políticas atuais e reconsiderar o escora ao governo em uma futura eleição.
Direita Online