Mudança anula medidas de 2014 que desclassificavam crimes de rapacidade de reles valor
Com a vitória de Donald Trump nas eleições presidenciais dos Estados Unidos, os eleitores da Califórnia — um estado geralmente identificado porquê progressista — também decidiram sobre várias medidas políticas importantes. Entre elas, uma proposta que volta a qualificar furtos em lojas porquê crimes graves, mesmo quando não são violentos.
A mudança marca um retrocesso em relação às políticas adotadas nos últimos anos no estado, que haviam desestimulado a punição severa para crimes de rapacidade de valores menores, estabelecendo um limite de até US$ 950 para que o ato não fosse considerado passível de prisão.
Frustração com Crimes e Novo Projeto de Lei
Desde a flexibilização das leis penais e as medidas tomadas durante a pandemia, porquê a liberação do uso de algumas drogas e a redução da população carcerária, a Califórnia viu um aumento sumoso nos índices de criminalidade. Em 2020, o número de homicídios no estado aumentou em 31%, e os anos seguintes apresentaram estatísticas ainda mais alarmantes, deixando muitos californianos frustrados com o que enxergam porquê um desenvolvimento descontrolado da criminalidade.
Foi nesse cenário que os eleitores aprovaram a “Proposta 36”, que visa considerar reincidentes em crimes de rapacidade porquê criminosos passíveis de prisão, aumentando também as penalidades para crimes envolvendo drogas, porquê o fentanil. Outrossim, a novidade medida dá aos juízes a capacidade de ordenar tratamento para reincidentes.
Editorial e Aumento dos Furtos em Lojas
Os furtos em volume tornaram-se um fenômeno geral na Califórnia. Apesar da dificuldade em contabilizar esses crimes devido à falta de dados precisos, os incidentes são amplamente registrados em vídeos compartilhados na internet, mostrando grupos de pessoas roubando lojas em plena luz do dia.
Medida Divisiva e Desafios à Frente
Os apoiadores da “Proposta 36” acreditam que ela é forçoso para fechar brechas legais que dificultam a punição de ladrões de lojas e traficantes. “Esta é uma mensagem retumbante de que os californianos estão prontos para ter comunidades mais seguras”, afirmou Anne Marie Schubert, copresidente da coalizão que defendeu a medida.
Por outro lado, muitos líderes estaduais democratas e ativistas de justiça social criticam a proposta. Segundo eles, a medida poderá resultar em prisões desproporcionais de pessoas pobres e dependentes de substâncias, ao invés de focar em grupos organizados que coordenam roubos para revender produtos. As informações são da Revista Oeste.