O Amazonas continua enfrentando uma grave crise, com quase 3 milénio focos de queimadas registrados exclusivamente nos primeiros dez dias de agosto, de concórdia com dados da plataforma BDQueimadas, do Instituto Pátrio de Pesquisas Espaciais (Inpe). A reportagem é do G1.
O estado contabilizou 2.845 focos de incêndio no período, representando um aumento alarmante de 179,1% em verificação ao mesmo pausa no ano pretérito, quando foram identificados 1.019 focos.
Os municípios de Apuí e Lábrea, localizados na região sul do estado do Amazonas, no sabido ‘círculo do queimação’, são os mais afetados, com 2.517 e 1.286 focos, respectivamente. Essa superfície é conhecida por registrar os maiores índices de incêndios florestais, tornando-se um dos principais pontos críticos do estado.
Para combater as chamas, o governo do Amazonas, através do Corpo de Bombeiros e em parceria com a Secretaria de Estado de Meio Envolvente (Sema), tem atuado na região desde junho, por meio da Operação Aceiro.
Apesar dos esforços, os efeitos das queimadas já são sentidos pela população, principalmente na capital Manaus, que amanheceu neste sábado (10) sob uma densa classe de fumaça. Segundo o Sistema Eletrônico de Vigilância Ambiental (SELVA), os níveis de poluição do ar em grande segmento da cidade foram classificados porquê “péssimo”.
O cenário atual lembra o registrado em julho de 2024, quando o estado bateu um recorde de queimadas, com 4.241 focos durante o mês inteiro — o maior número desde o início do monitoramento pelo Inpe, em 1998.
A situação agrava ainda mais a crise ambiental e sanitária, com os moradores da região já sentindo os impactos diretos da fumaça. E mais: Bolsonaro anuncia leilão das joias para beneficiar hospital em Juiz de Fora (MG). Clique AQUI para ver. (Foto: Divulgação/Ibama-AM, via G1; Manancial: G1)
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