Davi Alcolumbre (União-AP), principal candidato à presidência do Senado no próximo ano, prometeu à bancada do Partido dos Trabalhadores (PT) que não colocará em tarifa pedidos de impeachment de ministros do Supremo Tribunal Federalista (STF). Essa é uma das principais demandas da renque mais à direita da Mansão.
O senador Humberto Costa (PT-PE) afirmou que a bancada do PT tem uma vez que maior preocupação a risco de atuação do porvir presidente do Senado. “Hoje ainda temos que tentar barrar a proposta, a estratégia, o projeto e a tarifa da extrema-direita. Portanto, esse foi um grande questionamento que nós fizemos [a Alcolumbre].”
“E aí, por exemplo, queremos saber se você vai, se chegar pedido de impeachment contra alguém no Supremo, se você vai dar curso a isso. Ele foi peremptório em expressar que não, essa tarifa não faz segmento do jogo que ele quer praticar lá no Senado Federalista”, completou o petista.
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PT e Alcolumbre em Negociações Finais
Conforme informado pelo portal Metrópoles, o PT está nos estágios finais das conversas para formalizar pedestal à candidatura de Alcolumbre à presidência do Senado. No entanto, o partido reivindica posições de destaque na Mesa Diretora da Mansão, enquanto Alcolumbre procura atender aliados de diferentes legendas.
O PT já havia solicitado a vice-presidência do Senado e o comando da Percentagem de Assuntos Econômicos (CAE), cargos que teriam sido prometidos ao PL e ao MDB, respectivamente. ““Nós vamos agora conversar com o presidente da República e vamos voltar a conversar com ele. Mas se for esse o resultado final, pode ter certeza que nós não aceitamos de bom grado. Achamos que não está sendo correta a chegada a esse ponto aí”, afirmou Humberto Costa, destacando que o processo eleitoral no Senado ainda está indefinido.
Posição Sobre Propostas Contra o STF
Humberto Costa também revelou a posição de Alcolumbre sobre alguns projetos que tramitam na Câmara dos Deputados e afetam o STF. Segundo Costa: “O debate sobre a existência de procuração ou o debate sobre decisão monocrática ou não, o próprio Supremo já regulamentou isso. Mas outras coisas, uma vez que querer sujeitar ao Parlamento o texto das decisões do Supremo, isso é uma coisa inteiramente absurda. E ele nos disse que esse tema não está no libido de discussão que ele quer fazer”, concluiu o senador.
Nascente/Créditos: Contra Fatos
Créditos (Imagem de revestimento): Reprodução