Essa movimentação mostra o prostração e a falta de habilidade de negociação do governo atual, que tem sofrido para testificar sua influência em cargos estratégicos. A bancada do PT, consciente de sua posição enfraquecida, optou por estribar Davi Alcolumbre, candidato do União Brasil, na tentativa de manter ao menos uma coligação básica para ter espaço no Senado.
Mesmo com essa postura, o PT teve que admitir uma exigência de inferioridade em relação ao PL, que garantiu uma posição mais vantajosa ao testificar a Primeira Vice-Presidência.
Essa situação ressalta a limitação do governo em estabelecer lideranças consistentes dentro do Congresso e revela a dificuldade que o Executivo enfrenta ao depender da base parlamentar. A coligação com Alcolumbre, um senador que já foi fim de controvérsias e críticas, demonstra a carência de opções sólidas para o governo, que recorre a qualquer espeque disponível para manter alguma relevância.
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A decisão, que contou com a consentimento de Lula e Alexandre Padilha, também reforça a tensão interna entre a base governista, que se vê sempre obrigada a fazer concessões. Ao endossar Alcolumbre, o governo procura salvar uma relação desgastada e provar alguma capacidade de fala, mas, ao mesmo tempo, expõe seu papel submisso e cada vez mais ausente do protagonismo no Senado.
Esse remendo pontual talvez garanta um manifesto consolação temporário para o governo, mas sinaliza uma fraqueza latente e a falta de espeque estruturado para pautas de longo prazo.
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No contexto atual, o PL e a oposição ganham espaço e deixam o PT dependente de coligações com outros partidos, cada vez mais ausente do controle que o governo imaginava ter sobre o Legislativo.
Direita Online