O Índice Vernáculo de Preços ao Consumidor Vasto (IPCA), considerado a inflação solene do Brasil, subiu 0,44% em setembro. O número foi divulgado nesta quarta-feira 9 pelo Instituto Brasiliano de Geografia e Estatística (IBGE), que atribui a subida ao aumento no dispêndio da vigor elétrica.
Por conta da seca que atinge boa secção do País neste ano e dificulta a operação das usinas hidrelétricas, a Escritório Vernáculo de Força Elétrica (Aneel) decidiu, em setembro, adotar a bandeira tarifária vermelha, que eleva as contas de luz. Isso é feito quando são acionadas as usinas termelétricas, de operação mais custosa.
O IBGE apontou que os gastos com vigor subiram 5,36% em setembro – em agosto tinha havido queda de 2,77%, o que puxou os gastos da população no grupo “Habitação”, um dos mais importantes da pesquisa de preços.
A subida de 0,44% do IPCA em setembro leva o reunido do índice para 3,31% em 2024 e para 4,42% nos últimos 12 meses. No mês anterior, agosto, houve registro de ligeiro deflação (queda de 0,02% nos preços).
Provisões mais caros
Outro importante grupo pesquisado pelo IBGE, “Sustento e Bebidas”, teve subida de 0,50% em setembro, com destaque para propagação no preço da alimento em estância depois de dois meses de recuos.
“Falando especificamente das carnes, a possante estiagem e o clima sequioso foram fatores que contribuíram para a subtracção da oferta. É importante lembrar que tivemos quedas observadas ao longo de quase todo o primeiro semestre de 2024, com basta número de abates. Agora, o período de entressafras está sendo intensificado pela questão climática”, explica o gerente da pesquisa no IBGE, André Almeida.
Houve subida na inflação em todas as localidades pesquisadas pelo IBGE. Goiânia registrou a maior variação (1,08%), puxada, além da vigor elétrica, por aumento na gasolina. Aracaju, com 0,07%, teve o índice mais plebeu. Na capital sergipana a gasolina ficou mais barata, assim uma vez que vitualhas uma vez que cebola e tomate.
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