O ministro da Resguardo, José Múcio Monteiro, criticou o indumento de o Brasil ter criado “embaraços diplomáticos” ao se recusar a fazer negócios na dimensão de Resguardo por diferenças ideológicas com outros países. A enunciação aconteceu na última terça-feira 8 e faz referência ao imbróglio mercantil envolvendo Brasil, Israel e Alemanha.
“Nos últimos anos, nós tivemos um retrocesso nos investimentos do governo na ordem de 47%. Por quê? Ainda existem muitos, por componentes ideológicos, por componentes políticos, por variações programáticas, que acham que a Resguardo não funciona”, apontou Múcio, em um evento em Brasília.
O insatisfação de Múcio não é genérico. Recentemente, o governo barrou a venda de maquinário de até 1 bilhão de reais para Israel. O freio foi puxado pelo assessor peculiar da Presidência da República, Celso Amorim, que fez o movimento em seguida o governo Benjamin Netanyahu declarar o presidente Lula (PT) uma vez que ‘persona non grata‘.
No evento de ontem, Múcio indicou que a “questão diplomática interfere na resguardo”. “Houve uma licitação. Venceram os judeus, o povo de Israel, mas, por questão de guerra, do Hamas, grupos políticos, nós estamos com essa licitação pronta, mas, por questões ideológicas, nós não pudemos autenticar”, explicou o ministro. Para ele, há um “ignorância do que é a Resguardo no Brasil”.
Além do exemplo do negócio gorado com Israel, Múcio também citou o caso de uma verosímil compra de secção da munição do Tropa brasílio pela Alemanha, que também não avançou.
“Nós temos uma munição cá no Tropa que não usamos. Alemanha quis comprar. Está lá, custa custoso para manter essa munição. Fizemos um grande negócio. ‘Não vai. Porque, se não, o teutónico vai mandar para a Ucrânia, e a Ucrânia vai usar contra a Rússia, e a Rússia vai mexer nos nossos acordos’”, reclamou, logo, Múcio.
Itamaraty e o assessor peculiar da Presidência ainda não comentaram as críticas de Múcio.
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