O Tribunal Constitucional da Romênia decidiu nesta sexta-feira (6) anular os resultados do primeiro vez das eleições presidenciais, que terminou com a liderança do candidato de extrema direita, Calin Georgescu, com 23%, que surgiu com uma plataforma política de críticas à Otan e favorável à Rússia.
“O processo eleitoral para a escolha do Presidente da Romênia será completamente repetido e o governo escolherá uma novidade data”, afirmou o tribunal em enviado. De concórdia com o tribunal, a anulação foi baseada no Item 146 da Constituição, que prevê a premência de prometer a correção e a validade do processo eleitoral.
A decisão ocorre em meio à divulgação de dados pela presidência do país apontando violações nas eleições. Na última quarta-feira (4), foram revelados, no site da presidência romena, documentos sobre o papel do TikTok durante a campanha eleitoral.
De concórdia com os relatórios apresentados pelo principal recomendação de segurança da Romênia, o processo político do país apresentou uma série de ataques cibernéticos e impulso de algoritmos através do TikTok na campanha de Georgescu. O órgão também falou em evidências de interferência estrangeira, insinuando uma influência russa no processo.
De concórdia com os serviços de lucidez romenos, o país tinha se tornado fim de “ações híbridas agressivas por secção da Rússia”. O documento também apontava que 25 milénio contas de bots no TikTok poderiam estar fazendo campanha em prol de Georgescu. O candidato da extrema direita, por sua vez, nega qualquer relação com a Rússia.
Em 28 de novembro, o Parecer Supremo de Resguardo da Roménia realizou reunião peculiar sobre a campanha eleitoral do país e concluiu que o TikTok tinha oferecido preferências a Georgescu, insinuando a possibilidade de interferência russa. No entanto, uma recontagem dos votos expressos nas eleições presidenciais não revelou quaisquer discrepâncias significativas com os resultados oficiais e, em 2 de dezembro, o Tribunal Constitucional Romeno reconheceu os resultados da primeira volta porquê válidos.
Campanha anti-Otan
Nos últimos 10 anos, a Romênia esteve sob a liderança de Klaus Iohannis, político pró-Poente, marcado pela estreita cooperação entre Bucareste, a União Europeia e a Otan. Já Calin Georgescu aponta que a União Europeia e a Otan não representam os interesses da Romênia.
Em pessoal, o candidato criticou a implantação do sistema de resguardo antimísseis da Associação do Atlântico Setentrião na base militar romena na cidade de Deveselu, que chamou de “uma vergonha para a diplomacia” e “secção da política de confronto” com a Rússia.
Georgescu também comparou a adesão da Romênia à Otan porquê uma “terceirização” no domínio da segurança vernáculo e da resguardo do país. O político afirmou que a Associação do Atlântico Setentrião não protegeria nenhum dos seus membros em caso de ataque da Rússia.
Ao comentar os desdobramentos das eleições romenas em seguida o primeiro vez, o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, afirmou que Moscou “não possui informações detalhadas” sobre a posição do político em relação à Rússia.
Edição: Rodrigo Durão Coelho