Presidente do partido defende manutenção da esquerda e confirma Lula para reeleição em 2026
A presidente vernáculo do Partido dos Trabalhadores (PT), deputada federalista Gleisi Hoffmann (PR), afirmou que um movimento em direção ao meio político poderia simbolizar um “suicídio” para a {sigla}. Em entrevista ao jornal O Mundo publicada na última segunda-feira (9), Gleisi defendeu que o PT permaneça leal às suas bases históricas, mesmo posteriormente o fraco desempenho nas eleições municipais de 2024.
Manter o Alinhamento à Esquerda
Gleisi ressaltou que o PT não deve ceder a pressões por uma mudança de posicionamento ideológico. Segundo ela, romper com as bases que sustentaram o partido ao longo dos anos poderia ser trágico:
“Já tentaram matar o PT e não conseguiram. Não podem pedir agora que o PT se suicide, rompendo com a base social que nos trouxe até cá.”
Por outro lado, a deputada reconheceu a premência de formar alianças políticas com o meio para prometer governabilidade e sucesso eleitoral, porquê foi feito na eleição de 2022:
“Conduzi o processo eleitoral de 2022 construindo uma confederação ampla, com 11 partidos. Teremos em 2026 um quadro muito semelhante.”
Críticas à Pressão do Mercado e ao Banco Mediano
Gleisi Hoffmann também rechaçou propostas de retirada de direitos sociais em nome de ajustes econômicos defendidos pelo mercado financeiro. Para ela, seguir por esse caminho seria trair os princípios fundamentais do partido:
“Um pacote de retirada de direitos porquê o mercado quer seria negar tudo aquilo que nós defendemos historicamente.”
Sobre a subida do dólar, a presidente do PT declarou que o Banco Mediano tem instrumentos para enfrentar a situação e criticou a inação:
“Não intervir agora é dar um tiro no peito da população.”
Lula em 2026: “Fundamental” para o PT
Gleisi Hoffmann confirmou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve ser o candidato do PT à reeleição em 2026. Ela afirmou que não vê outro nome com a mesma força para disputar a presidência:
“A candidatura de Lula é fundamental para ganharmos em 2026. Não vejo um outro nome com capacidade de disputa na sociedade brasileira.”
Comparações com Joe Biden Rejeitadas
Sobre as comparações de Lula com o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, que enfrenta resistência para um segundo procuração devido à idade e saúde, Gleisi foi enfática:
“Quem conhece o Lula sabe que não tem nenhuma semelhança com o Biden. O Lula está muito, disposto, é uma pessoa ativa.”
Em 2026, Lula terá 81 anos, mesma idade atual de Biden.
Premência de Melhorar a Informação
Gleisi também avaliou os dois primeiros anos do atual governo Lula e destacou a premência de aprimorar a notícia para que os avanços sejam percebidos pela população:
“Tem muita coisa positiva acontecendo, porquê desenvolvimento do PIB, redução do desemprego, aumento da renda. Mas a sensação da sociedade não reflete isso.”
Na última sexta-feira (6), Lula reconheceu os erros de notícia de seu governo durante um seminário do PT, ressaltando que as realizações da gestão precisam ser mais muito divulgadas.