🔴Na Região Serrana do Rio de Janeiro, há um aviso meteorológico “vermelho”, de ‘grande transe”, para o aglomerado de chuva nos próximos dias. Os volumes podem superar os 100 milímetros por dia em alguns locais, com grande risco para alagamentos e deslizamentos.
Nas demais regiões do país, a previsão é de tempo mais firme:
No Sul, o tempo deve permanecer mais fixo, com uma ligeiro subtracção das temperaturas. “O Sul pode ter um pouquinho de insensível, mas zero de insensível muito extremo”, diz Luengo.
No Nordeste, a previsão é de tempo firme e sedento. O sul da Bahia pode registrar alguns temporais no termo de semana.
No domingo (10), a frente fria deve seguir avançando e atingir o sul da Bahia, o setentrião de Minas Gerais e o setentrião do Espírito Santo.
Deve chover também no Amazonas, no Tocantins, no setentrião de Goiás, no Pará e em Rondônia.
Já na próxima semana, a formação de um fenômeno publicado porquê furacão explosivo (entenda inferior) deve ser responsável por trazer ventos fortes e tempestades para o Sul.
Apesar da trajetória prevista para o furacão ser de retiro da costa, avançando para alto-mar, as consequências devem ser sentidas principalmente no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina.
Meio de umidade
A frente fria vinda do oceano, que avança a partir do Sudeste, pode gerar um galeria que deve encanar umidade vinda da Amazônia. Segundo o Inmet, a atuação de um côncavo também deve contribuir para a organização de uma tira de nebulosidade na região.
⛈️Cavados são áreas alongadas de baixa pressão. Esse fenômeno meteorológico acontece quando há uma fluente de vento que ajuda na formação de nuvens de tempestade.
Esse cenário é potencial para a formato da chamada Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS), segundo o instituto. Para que a ZCAS se estabeleça, é necessário que o via de umidade persista por ao menos quatro dias consecutivos.
▶️ A Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS) se caracteriza por uma extensa tira de nuvens que normalmente vai do Setentrião ao Sudeste. O sistema é responsável por manter o tempo instável nessas regiões, gerando acumulados consideráveis de chuva.
Tufão explosivo
🌀 Depois dias de tempo instável e chuvas fortes no Sul, os meteorologistas alertam para a provável formação de um furacão explosivo no Oceano Atlântico na próxima semana.
“Um furacão explosivo zero mais é que uma espaço de baixa pressão [no caso, um ciclone extratropical] ganha força muito rápido”, explica Luengo.
O meteorologista também comenta que, por ser um fenômeno de rápida formação, a tendência é que seja um furacão mais potente. Mas os efeitos dependem da intervalo entre o furacão e o continente.
Os modelos indicam que esse furacão tem porquê trajetória um retiro do Brasil, ou seja, não vai passar pelo país. Apesar disso, deve contribuir para o aumento da intensidade dos ventos no Sul, além de trazer tempestades para a região.
As previsões atuais indicam que os ventos podem chegar a 80 km/h, principalmente no litoral do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina, com possibilidade de ressaca.
Com relação à chuva, Luengo destaca que os volumes devem ser expressivos.
“A chuva deve ser potente, mas zero tão catastrófico quanto os temporais visto em abril e maio na região”, compara.
Avisos meteorológicos do Inmet
O Inmet, atualmente ligado ao Ministério da Cultura e Pecuária, mantém o “Alert-AS – Meio Virtual para Avisos de Eventos Meteorológicos Severos”.
⚠️Além da previsão e do monitoramento do tempo em universal, entre outras atividades, o Inmet emite “avisos meteorológicos”, nos quais classifica em três níveis de intensidade o fenômeno observado: amarelo (transe potencial), laranja (transe) e vermelho (grande transe).
Os avisos do sistema Alert-AS do Inmet NÃO têm relação com os alertas oficiais, que são usados pela Resguardo Social quando há risco à população. Eles são feitos pelo Meio Pátrio de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais, órgão ligado ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI).