O republicano Donald Trump conseguiu manter a “vaga vermelha” durante a resenha de votos para as eleições presidenciais dos EUA e, em uma viradela histórica sobre as pesquisas – e sobre a democrata Kamala Harris – garantiu mais do que o mínimo de 270 colégios eleitorais (295, até o momento) para ser eleito.
Com um exposição de campanha francamente racista, xenofóbico, anti-imigração, anti-direitos e neoliberal, a vitória de Trump renova a força da extrema direita brasileira, de conformidade com a avaliação de cientistas políticas ouvidas pelo Brasil de Indumento. Isso ocorre em seguida algumas más notícias para bolsonarismo: as derrotas no segundo vez das eleições municipais e o retrocesso da votação da anistia aos golpistas do 8 de janeiro.
“A gente tem uma força novamente para o Bolsonaro, a eleição do Trump deu um fôlego a mais para o bolsonarismo no Brasil”, diz Daniela Costanzo, pesquisadora do Meio Brasílico de Estudo e Planejamento (Cebrap) e da Instituto de Estudos Políticos de Paris (Sciences Po).
No segundo vez das eleições municipais no Brasil, os políticos apoiados por Bolsonaro nas capitais não foram eleitos, com exceção de Abílio Brunini (PL), em Cuiabá. Em outubro, a decisão do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), de produzir uma percentagem privativo para indagar a proposta também é vista pela investigador porquê uma guia para a extrema direita brasileira. “Isso foi outra guia para o Bolsonaro, porque se ele tivesse posto adiante essa votação, talvez o Bolsonaro pudesse aproveitar disso e também ter a sua anistia”, diz.
O fortalecimento do exposição da extrema direita aumenta os riscos para a democracia, ampliando tendências que já estavam no radar, na visão de Marina Slhessarenko Barreto, pesquisadora do núcleo recta e democracia do Cebrap e bolsista da instalação Rosa Luxemburgo.
“Na verdade, a democracia já vem sofrendo faz muito tempo. O Trump foi um epítome ali nos Estados Unidos, mas a crise vem de antes e vem de vários outros países que não estavam no radar desses grandes índices de democracia, dessas grandes discussões que alcançam o mainstream. Infelizmente, não é só é um fortalecimento da extrema direita nos Estados Unidos. Há um fortalecimento mundial”, analisa Barreto.
Lula diplomático
Do ponto de vista do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), a expectativa dos especialistas é de relações pragmáticas e cordiais. “Lula manteve boas relações com Bush. Creio que manterá uma postura pragmática em relação a Trump. Mas, certamente, o bolsonarismo fará uso da vitória de Trump no enfrentamento político doméstico no Brasil”, disse Layla Dawood, professora de Relações Internacionais da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj).
Constanzo concorda: “O governo Lula e até diplomacia brasileira têm porquê tradição sempre manter boas relações. Portanto, do mesmo jeito que a gente mantém boas relações com a China, eu acredito que o Brasil segue mantendo boas relações com os Estados Unidos, mas essa relação deixa de ser tão próxima”, avalia.
Edição: Thalita Pires