Nesta terça-feira (8), o ministro de Minas e Pujança, Alexandre Silveira, falou sobre a possibilidade do retorno do horário de verão e disse que a definição deve intercorrer até a próxima semana. O ministro explicou que o matéria ainda está sendo estudado e que a medida só será adotada em caso de “urgência imprescindível”.
O tema foi abordado durante conversa com jornalistas.
Estamos tendo muito zelo com isso para não fazer sem completa urgência. Analisando com responsabilidade diante da transversalidade do tema, e considerando a urgência dessa política. Se for imprescindível, ele será implementado com toda coragem, mesmo sabendo que ele divide as opiniões de forma muito grande no Brasil – apontou.
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Silveira afirmou que “novembro e dezembro são os meses que mais será preciso o horário de verão”, mas que a pasta está avaliando “se será preciso mesmo acionar o mecanismo neste ano ou se podemos esperar ver o volume de chuvas”.
– Se não for imprescindível, nós vamos esperar o período pluvioso, ver se os reservatórios serão restabelecidos à profundeza, e aí entraremos só no ano que vem – disse.
Durante a conversa, o ministro também falou sobre a situação elétrica do país.
– Temos uma produção de força muito grande durante o dia, por motivo da força solar. Quando há baixa dessa geração à noite, há um horário de pico de consumo, quando as pessoas estão chegando em moradia. Existe também um horário de pico de consumo no prelúdios da tarde, mas naquela hora temos uma geração subida para isso. De noite, a situação é a contrária, com a saída da solar. Podemos varar isso com uma contratação absurda de térmicas, mas isso aumentaria exponencialmente o dispêndio da força – explicou.
Créditos (Imagem de envoltório): Foto: Fernando Frazão/Sucursal Brasil
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