A ditadura de Cuba fez um pedido solene para se tornar segmento do BRICS, grupo originalmente formado por Brasil, Rússia, Índia e China, e que depois recebeu a África do Sul.
Carlos M. Pereira, diretor de Assuntos Bilaterais do Ministério das Relações Exteriores de Cuba, anunciou na plataforma X que Havana enviou uma missiva ao presidente russo, Vladimir Putin, solicitando a adesão ao conjunto uma vez que “país parceiro”. Em 2024, a presidência rotativa do BRICS está sob o comando da Rússia.
Pereira destacou que o BRICS tem se consolidado uma vez que um “ator mediano na geopolítica mundial e uma esperança para a região”.
Viktor Coronelli, mensageiro da Rússia em Havana, revelou que o país foi convidado a participar de uma reunião ampliada paralela à cúpula do BRICS, que ocorrerá entre os dias 22 e 24 de outubro, em Cazã, na Rússia.
“Na nossa avaliação, Cuba demonstra interesse em praticamente todas as áreas de atuação do BRICS”, afirmou o diplomata russo. “Agora, aguardamos a decisão sobre a licença do status de associação, para definir onde eles participarão de forma mais ativa ou menos.”
Nos últimos meses, países uma vez que Irã, Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, Etiópia e Egito ingressaram oficialmente no BRICS, enquanto outras nações latino-americanas, uma vez que a Bolívia, também manifestaram interesse em se unir ao conjunto, que alguns defensores veem uma vez que uma selecção ao G7, grupo que reúne as principais economias desenvolvidas do mundo.
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