Peritos do Instituto de Criminalística de Maceió concluíram nesta sexta-feira (8) que o lugar exato da explosão que fez desabar um prédio no residencial Maceió I, na Cidade Universitária , pode ter sido o banheiro de um dos apartamentos. Três pessoas morreram e 21 imóveis foram atingidos.
Ainda de convenção com a perícia criminal, o imóvel onde ocorreu a explosão continha pelo menos sete botijões de gás. Isso levanta a possibilidade de que houvesse uma transferência de gás entre botijões maiores e menores, o que poderá ser confirmado exclusivamente com a estudo detalhada dos próprios botijões e das mangueiras envolvidas no incidente.
Logo posteriormente a explosão, 11 botijões foram recolhidos dos escombros pelo Corpo de Bombeiros e Polícia Científica, sendo 5 grandes e 6 pequenos.
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O trabalho dos peritos levou 12 horas. Além das marcas visíveis no solo, foram coletados diversos vestígios, incluindo amostras de solo e gás, que deverão passar por análises químicas para confirmar a hipótese.
“Nesses exames adicionais, iremos também fazer a neutralização dos botijões e a estudo das mangueiras. A partir disso, será provável entender melhor o que aconteceu, incluindo se houve uma única explosão ou se várias explosões ocorreram de forma simultânea”, explicou Gerard Deokaran, perito criminal profissional em explosão.
A quantidade de gás que havia no envolvente e o alcance da explosão ainda estão sendo calculadas pelos especialistas através de exames complementares. “Através desses exames teremos a teoria do alcance dessa explosão, tanto o quanto a força que foi responsável por motivar avarias neste imóvel quanto em perímetros adjacentes. a partir dos resultados das análises das exemplar de gás no laboratório poderemos quantificar a quantidade de gás que estava no envolvente”, explicou o perito Marcelo Velez.
Na explosão morreram o vendedor de churros Gilvan da Silva, 57 anos, e o neto Tharlysson Felipe da Silva Ferreira, 10 anos. Eles moravam no mesmo apartamento. A terceira vítima, o ajudante de construção Wesley Lopes da Silva, 36 anos, morava em outro apartamento no mesmo prédio.
Os corpos do avô e do neto foram arremessados a 30 metros intervalo. A perícia quer saber se eles estavam próximos ao lugar de origem da explosão. Isso será provável a partir da estudo dos ferimentos causados pela explosão nos corpos das vítimas. Essas informações dependem tanto do resultado das análises feita pela perícia nos dois dias, uma vez que dos resultados das necropsias realizadas pelo IML .
A investigação segue em curso, e novas informações devem ser divulgadas à medida que os exames e análises forem concluídos.
Depois uma novidade vistória feita pela Resguardo Social um dia posteriormente a explosão, alguns moradores vão poder retornar para suas casas. Treze apartamentos foram liberados e oito continuam interditados. Moradores foram para mansão de parentes.
Manancial/Créditos: g1
Créditos (Imagem de revestimento): Foto: CBMAL