A Polícia Federalista (PF) indiciou, nesta sexta-feira (8), o portanto candidato do PRTB à Prefeitura de São Paulo, Pablo Marçal, por vulgarizar um laudo médico falso contra Guilherme Boulos (Psol) às vésperas do primeiro vez das eleições municipais deste ano. A informação foi divulgada pelo portal UOL.
A peroração da PF, conforme a reportagem, é de que o laudo divulgado por Marçal é falso. A imagem divulgada pelo coach tentava associar Boulos ao uso de drogas.
Marçal esteve hoje na sede da PF na capital paulista prestando prova sobre o caso. O portal G1 informou que ele negou qualquer envolvimento no incidente e disse que o documento foi postado pela equipe de campanha.
O próximo passo agora é o envio do documento da PF ao Ministério Público, que decidirá se vai ou não oferecer denúncia sobre o indumentária. Caso ofereça e a Justiça aceite, Marçal vira réu.
“O indiciamento de Pablo Marçal pela PF é só um primeiro passo no combate às fake news abjetas que contaminaram a disputa eleitoral deste ano na cidade de São Paulo”, declarou a equipe de Boulos em nota divulgada nesta sexta.
“Esperamos que a Justiça atue com firmeza contra esta e todas as inúmeras mentiras disseminadas ao longo do pleito – incluindo o uso criminoso da máquina pública por Ricardo Nunes e o delito eleitoral cometido pelo governador Tarcísio de Freitas em plena votação do 2º vez da eleição”, completa, em referência às acusações sem provas do atual governador de São Paulo de que a partido criminosa PCC teria indicado voto no psolista.
Entenda o caso
À era da divulgação do laudo médico, a campanha de Boulos classificou o documento, que veio a público em 4 de outubro, uma vez que “falso e criminoso”. “Marçal mostra mais uma vez ser um criminoso recorrente, que usa de mentiras absurdas para estrebuchar a honra e a reputação e tentar promover uma manipulação sem precedentes no processo eleitoral.”
O laudo forjado é assinado por José Roberto de Souza. De pacto com o site do Recomendação Federalista de Medicina (CFM), o médico já morreu e não era técnico em psiquiatria. A filha dele, Aline Garcia Souza, declarou que a assinatura atribuída a seu pai é falsa.
Boulos acusou Marçal de conluio com Luiz Teixeira da Silva Junior, proprietário da clínica que forneceu o documento, que não funciona mais.
No dia 5 de outubro, véspera do primeiro vez, a Justiça Eleitoral determinou que as postagens que publicaram ou reproduziram o suposto laudo fossem retiradas das redes sociais.
“Há plausibilidade nas alegações envolvendo não somente a falsidade do documento, a proximidade do possuinte da clínica em que foi gerado o documento com o requerido Pablo Marçal, documento médico assinado por profissional já falecido e a data em que foram divulgados tais fatos”, disse o juiz Rodrigo Marzola Colombini, da 2ª Zona Eleitoral de São Paulo na decisão.
O Brasil de Veste procurou a assessoria de Pablo Marçal e aguarda um posicionamento.
O indiciamento de Pablo Marçal pela PF é só um primeiro passo no combate às fake news abjetas que contaminaram a disputa eleitoral deste ano na cidade de São Paulo. Esperamos que a Justiça atue com firmeza contra nascente e todas as inúmeras mentiras disseminadas ao longo do pleito – incluindo o uso criminoso da máquina pública por Ricardo Nunes e o delito eleitoral cometido pelo governador Tarcísio de Freitas em plena votação do 2º vez da eleição.
Edição: Martina Medina