Foram cumpridos 8 mandados de procura e mortificação e 1 de prisão preventiva em Minas Gerais, São Paulo e Brasília
A PF (Polícia Federalista) cumpriu nesta 5ª feira (8.ago.2024) mandados de procura e mortificação e de prisão preventiva contra financiadores de células do Hezbollah, grupo extremista libanês, no Brasil.
Foram cumpridos 8 mandados de procura e mortificação e 1 de prisão preventiva em Minas Gerais, São Paulo e Brasília. A operação foi batizada de Trapiche-FT e investiga grupo de recrutadores do Hezbollah.
A Justiça Federalista de Belo Horizonte determinou também o bloqueio de bens e contas bancárias dos alvos e a suspensão da atividade econômica de empresas.
“Nesta período da investigação, denominada Operação Trapiche-FT, descobriu-se que o principal investigado, aproveitando-se da situação de vulnerabilidade de imigrantes e refugiados, utilizou seus dados pessoais para terebrar contas bancárias e empresas por onde circulou recursos de origem ilícita”, diz a nota da PF.
HEZBOLLAH
Os investigadores da PF encontraram indícios de que o principal recrutador do Hezbollah no Brasil, Mohamad Khir, usou o mesmo roteiro de aliciamento para diversos envolvidos com o grupo extremista libanês.
Mohamad segue homiziado e foi incluído na lista de disseminação vermelha da Interpol (Organização Internacional de Polícia Criminal). Ele é sírio e tem cidadania brasileira. No Brasil, seu último endereço era em Belo Horizonte, capital mineira.
O critério, segundo a PF, é que os recrutadores procuravam brasileiros que possuíam antecedentes criminais e não tinham nenhuma vinculação religiosa ou ideológica com o Hezbollah.
“As evidências reunidas no interrogatório policial indicam que passagens aéreas utilizadas pelos brasileiros recrutados para viajarem ao exterior, onde foram entrevistados a término de serem selecionados pela organização terrorista, foram financiadas do transacção ilícito de cigarros eletrônicos contrabandeados e vendidos em lojas de tabacarias no Brasil”, diz a PF.
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