Nesta sexta-feira, 8, a gestora de investimentos Vinci Partners oficializou a compra de 67% das operações brasileiras da Bloomin’ Brands, dona das redes Outback Steakhouse, Abbraccio e Aussie Grill, por R$ 1,4 bilhão (aproximadamente US$ 243 milhões). A compra, assinada no dia 6, deve ser finalizada até o término de 2024, segundo nota da Vinci.
Carlos Eduardo Martins, co-líder de Private Equity da Vinci, comentou que a sociedade com a Bloomin’ Brands marca um momento estratégico, destacando o potencial do Outback, que é “secção da vida dos brasileiros há quase três décadas” e se diferencia pelo atendimento ao cliente.
O objetivo, segundo ele, é fortalecer a expansão das três marcas com o know-how de um sócio brasílico, a Vinci, que já possui experiência no setor substancial, com investimentos no Burger King, Domino’s e Camarada Camarão.
As tratativas para a venda do Outback Brasil começaram em 2019, sob assessoria do Bank of America, mas o processo foi retardado pela pandemia. A decisão visava melhorar o desempenho da Bloomin’ nos Estados Unidos.
De convenção com a Bloomin’ Brands, o valor da operação reflete uma avaliação de R$ 2,06 bilhões, ou muro de 6,5 vezes o EBITDA dos últimos doze meses, excluindo royalties. O pagamento será feito em duas etapas: 52% no fechamento do convenção e o restante um ano depois. Em 2028, a Bloomin’ terá a opção de vender sua secção residual.
Pierre Berenstein, Vice-Presidente Executivo de Estratégia Global de Clientes e Brasil da Bloomin’ Brands, afirmou que a parceria com a Vinci permitirá executar metas de pequeno prazo enquanto mantém o compromisso de longo prazo com o mercado brasílico. “Seguiremos uma vez que acionistas e queremos continuar oferecendo hospitalidade e qualidade reconhecidas pelos clientes”, afirmou.
A Vinci superou outras interessadas na negociação, incluindo o fundo Advent e o Mubadala Capital, dos Emirados Árabes Unidos, que controla as operações do Burger King e Popeye’s no Brasil. Em 2011, a Vinci adquiriu o Burger King no país e, em 2018, liderou sua rombo de capital, antes da venda para o Mubadala.
Outback
O Outback Steakhouse foi fundado em 1988 em Tampa, Flórida, inspirado na cultura australiana, com a proposta de gerar um envolvente relaxado e hospitaleiro. Seus fundadores, Chris T. Sullivan, Robert D. Basham, Trudy Cooper e Tim Gannon, escolheram a Austrália uma vez que tema devido à imagem aventureira e descontraída que o país passava aos americanos, associada a uma culinária rústica e generosa. Esse noção único de “casual dining” (refeições informais) rapidamente atraiu clientes e diferenciou a marca.
O cardápio inicial foi pensado para combinar cortes de carnes, hambúrgueres, massas e frutos do mar, com destaque para pratos icônicos, uma vez que a Bloomin’ Onion, uma cebola empanada e frita que se tornou símbolo da rede. As porções generosas e os temperos fortes, além do uso de ingredientes frescos, foram estratégias para escravizar o público e proporcionar uma experiência gastronômica marcante.
Com o sucesso nos Estados Unidos, a marca iniciou uma expansão global, chegando ao Brasil em 1997, onde abriu seu primeiro restaurante em Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro.
A proposta de envolvente hospitaleiro e pratos robustos também conquistou os brasileiros, e o Outback logo se tornou popular no país, mormente pelo sabor único de seu molho barbecue e de suas carnes suculentas. Ao longo dos anos, o Brasil tornou-se um dos maiores mercados da rede, contribuindo significativamente para o sucesso internacional da marca.
Hoje, o Outback conta com centenas de unidades ao volta do mundo, consolidando-se uma vez que uma das principais redes de casual dining. Seu compromisso com a qualidade dos víveres e o atendimento focado na experiência do cliente permanecem uma vez que pilares da marca, que continua a atrair famílias, jovens e grupos em procura de uma repasto descontraída e saborosa. E mais: Bolsonaro diz que direita não tem possuidor, mas tem um líder “irrefutável”. Clique AQUI para ver. (Foto: reprodução site solene; Nascente: Estadão)