Governador de São Paulo defende anistia para ‘presos políticos’ em ato na Avenida Paulista
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), defendeu neste sábado (7), durante um ato na Avenida Paulista, que o Congresso Vernáculo conceda anistia aos chamados “presos políticos”, fazendo referência indireta aos condenados pelos atos de 8 de janeiro. Sem mencioná-los diretamente, Tarcísio afirmou: “A nossa justificação hoje cá é a liberdade, é a anistia para aqueles apenados de forma desproporcional, de forma cruel. Alguém pode falar: ‘Estão falando de anistia?’ Sim! É um remédio político. O Congresso pode nos dar esse remédio político. Nós merecemos isso”.
Durante seu oração, Tarcísio reforçou o espeque às famílias dos detidos. “Nós estamos cá para expor que estamos cuidando das famílias, e que as famílias dos presos políticos nos importam”, declarou. O governador também destacou as reformas realizadas durante o governo Bolsonaro e criticou a falta de segurança jurídica que, segundo ele, prejudica investimentos no Brasil.
Apesar de outros palestrantes terem dirigido críticas diretamente ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e ao ministro do Supremo Tribunal Federalista (STF), Alexandre de Moraes, Tarcísio se absteve de mencioná-los. Em vez disso, ele se pronunciou em prol da solução de conflitos impulsionados por questões políticas. “Nós queremos a pacificação. Mas a pacificação pressupõe gestos”, declarou o governador, indicando a premência de ações conciliatórias.
O espeque de Tarcísio e Jair Bolsonaro fortifica a sugestão de anistia para os participantes dos eventos do dia 8 de janeiro, que está sendo discutida na Percentagem de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara. De conciliação com Altineu Côrtes (PL-RJ), líder do PL na Mansão, a resguardo de ambos é crucial para o progresso do projeto.
A proposta de anistia, originada pelo ex-deputado Major Vitor Hugo (PL-GO), engloba protestos que ocorreram do dia 30 de outubro de 2022, data do segundo vez das eleições, até a ratificação da lei. A líder da CCJ, Caroline de Toni (PL-SC), já introduziu a proposta porquê o único tema da sessão programada para a próxima terça-feira (10).
Discussion about this post