Uma párvulo de 10 anos foi encontrada morta posteriormente permanecer muro de 13 dias desaparecida, no Região Federalista. A motivação, segundo os envolvidos no delito, foram os furtos praticados pelo menor.
De concordância com a Polícia Social, João Miguel teria sido morto por asfixia por dois maiores de 16 anos. Também participaram do delito um menor de 13 anos e um maior de idade que praticaram a ocultação de morto junto com os dois menores de 16 anos.
“Ele teria furtado galinhas, uma petardo d’chuva, narguilé […] o principal seria o prejuízo desencadeado pelo [furto do] cavalo que os suspeitos teriam perdido um valor de R$ 2.500”, disse a delegada delegada-chefe da 8ª Delegacia de Polícia, Bruna Eiras.
Publicidade
Segundo a polícia, o delito ocorreu quando João Miguel chegou na lar dos suspeitos para vender um cigarro eletrônico, o que fazia de praxe. João Miguel sempre estava escoltado de um outro primo, mas naquele dia ele foi sozinho.
“O convidaram para fumar um narguilé e enquanto o menor se distraia arrumando o objeto, a menor de 16 anos pegou uma corda e passou por trás do pescoço da vítima. O outro menor também auxiliou fazendo asfixia no rosto”, explicou a delegada.
Ainda de concordância com a delegada, os suspeitos enrolaram João Miguel em um cobertor e o colocaram no interno de um tonel amarelo que eles utilizavam para colocar ração de cavalo.
“Eles pegaram o tambor com a vítima já dentro, subiram na carroça e levaram até o silvado, eles já conheciam a região, sabiam que havia vários buracos lá, que era um lugar de difícil localização do morto o que iria dificultar a polícia portanto, eles jogaram o João Miguel lá dentro”, disse Eires.
A delegada responsável pelo caso afirmou que uma das menores envolvidas no delito já havia esboçado para os outros que não aguentava mais aquela atitude do menino que eles receberam na lar e que ela iria fazer um tanto.
“Ela deixou muito evidente que ia ter ia tomar alguma providência e naquele dia foi o momento, porque ela disse que ele sempre estava com alguém […] seria um delito premeditado, porém não foi organizado nos detalhes”, explicou Bruna.
Outrossim, Eires afirmou em coletiva de prelo que a menor de idade disse que estava satisfeita com o veste, porque agora não haveria mais rapina na região até portanto posteriormente o delito.
“Quando eles chegaram em lar, ela inclusive postou na rede social dela uma foto dela com o outro menor de 16 anos com uma música dizendo que os inimigos eles iriam expelir”, contou a delegada.
A polícia informou que os outros dois menores negam a participação no delito, enquanto o maior de idade confessou.
“Ele diz que de veste ajudou na ocultação em razão da maior ser a esposa dele e que ele queria ajudá-la a se ver livre do morto e tentar fazer com que todos ficassem impunes do delito”, disse Eires.
A delegada afirmou que o maior está recluso e vai responder pela ocultação de morto e devassidão de menores podendo permanecer até 15 anos de reclusão. Já os menores estão em liberdade aguardando a decisão da Vara da Puerícia e Juventude.
Discussion about this post