O presidente pátrio do PL, Valdemar da Costa Neto, disse que pretende seguir no comando da legenda, mesmo impedido pela Justiça de ter contato com o ex-presidente Jair Bolsonaro, principal nome do partido. A enunciação coloca ‘chuva no chope’ do deputado federalista Eduardo Bolsonaro (PL-SP), fruto de Jair, que articulava uma negociação para assumir o posto.
Em entrevista ao jornal O Mundo, Costa Neto foi taxativo ao proferir que permanecerá primeiro do partido. Entretanto, caso precise liberar a cadeira, pretende passar o cajado para o senador Rogério Oceânico (PL-RN). Eduardo Bolsonaro, nesse cenário ainda hipotético, ocuparia outra função na burocracia partidária, em espécie de “prêmio de consolação”.
“Quero um incumbência para que o Eduardo faça a resguardo do partido e atue fora do Brasil, fazendo a liderança no exterior que ele sempre fez. Ele é muito ocupado e eu vou continuar no incumbência. Se fosse para trocar a presidência do PL, eu ia querer que o incumbência ficasse com o Rogério Oceânico”, disse ao jornal.
A proibição de contato entre Costa Neto e Jair Bolsonaro foi determinada pelo Supremo Tribunal Federalista (STF) em meio às investigações sobre provável tentativa de golpe de estado. A provável indicação do fruto para chefiar o partido foi levantada pelo próprio ex-capitão porquê forma de driblar a ordem judicial.
Ainda na entrevista a O Mundo, o atual presidente do PL celebrou os resultados do partido nas eleições municipais. O partido conquistou 523 prefeituras e vai disputar o segundo vez em outras 23 cidades, sendo 10 delas capitais.
“Os filhos do Bolsonaro, a Michelle [Bolsonaro], o Nikolas [Ferreira, deputado federal], todos estarão juntos no objetivo de ter um resultado inédito. Se alguém considerava o Bolsonaro morto, está aí o resultado. Ele é um fenômeno de votos”, vibrou.
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