O atual prefeito de Macapá, Dr. Furlan (MDB), foi reeleito, neste domingo (6), com 85,08% dos votos válidos, representando o maior percentual alcançados por um candidato nas eleições deste ano entre as capitais brasileiras. Furlan foi eleito com um totalidade de 204.291 votos por meio da coligação composta por MDB, Pode, PSD, PSB e PRD.
Diante da subida aprovação de Furlan, os demais candidatos dividiram baixos percentuais: Paulo Lemos (Psol) alcançou 9,78%; Aline Gurgel (Republicanos) ficou com 3,71%; Patrícia Ferraz (PSDB), com 0,76% e cuja candidatura foi anulada sob judice; Gilvam Borges (Avante), 0,27%; Gianfranco (PSTU), 0,23%; e Sharon Braga (Novo) 0,09%; e Jairo Palheta (PCO), 0,09%.
Foram 1,44% de nulos e 1,57% brancos.
Trajetória
O médico Antonio Paulo Furlan, de 50 anos, nasceu em San José, capital da Costa Rica, onde o pai, um engenheiro agrônomo paulista, fazia mestrado à era. Aos dez meses de idade, mudou-se para Belém, cidade em que cresceu e se formou em medicina pela Universidade Federalista do Pará (UFPA).
Depois se instalar em Macapá para montar uma empresa de cirurgia cardiovascular, Furlan estreou na política em 2010, quando concorreu a deputado estadual pelo PTB, terminando uma vez que suplente e assumindo o função em 2013, posteriormente a morte do deputado Ocivaldo Serique Gato. Foi eleito deputado estadual em 2014 e 2018, deixando o função para assumir a prefeitura de Macapá em janeiro de 2021.
Em 2020, agora no Cidadania, Furlan disputou a prefeitura de Macapá com Josiel Alcolumbre (à era, do DEM, hoje do União Brasil), irmão do senador Davi Alcolumbre (União Brasil). No primeiro vez, Josiel obteve 29,47% dos votos válidos, contra 16,03% de Furlan. Já no segundo vez, o cenário se inverteu, e Furlan encerrou com 55,67%, contra 44,33% de Josiel.
Em maio de 2024, Furlan migrou do Cidadania para o MDB, partido pelo qual concorreu oriente ano à reeleição. Diante da subida popularidade do atual prefeito e das pesquisas eleitorais que apontavam vitória de Furlan já em primeiro vez, Josiel anunciou, em julho, a retirada da candidatura.
Edição: Martina Medina
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