Uma verosímil dominância de partidos de direita nas eleições municipais de 2024 não é novidade na política brasileira. O pesquisador político Cláudio Couto, professor da Instalação Getúlio Vargas (FGV), lembra que partidos da direita pragmática, o chamado Centrão, costumam conseguir tapume de metade das cadeiras disponíveis.
O progressão da extrema-direita, no entanto, segue porquê uma tendência. Para ele, o vestuário de a esquerda ainda não ter restaurado o espaço perdido posteriormente o golpe de 2016 abre espaço para oriente cenário.
Couto lembra que as eleições municipais de 2016 sofreram possante influência do cenário pátrio, com o impeachment da presidenta Dilma Rousseff, Operação Lava Jato e crise econômica profunda. Ele participa da live de cobertura das eleições municipais do Brasil de Indumentária.
“Foi um ano em que o PT perdeu, entre prefeitos e vereadores, 60% país afora. De lá para cá não houve uma recuperação. Em 2020 tem uma micro recuperação. Muito pouco. A gente precisa ver porquê vai ser oriente ano. Mas eu diria que a esquerda e o PT, porquê principal partido do campo da esquerda, não conseguiram ainda restaurar do trambolhão”, analisa.
Ele destaca que há um espaço para retomada do campo progressista. Couto cita porquê exemplo os estados do Nordeste, que votaram de forma consistente no presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2022, mas oriente esteio não se mostra refletido no cenário municipal.
“A esquerda tem sido vitoriosa nas eleições nacionais, onde elegeu governadores. Rio Grande do Setentrião, por exemplo. Mas você vai olhar para Natal, não tem candidato à esquerda ali com chance de lucrar eleição. Fortaleza é até uma exceção nesse sentido”, relaciona.
Acompanhe a live:
Edição: Rodrigo Chagas
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