Mais de 30 pessoas detidas em 8 de janeiro, durante fases da Operação Lesa Pátria ou por críticas ao Supremo Tribunal Federalista (STF), decidiram disputar as eleições deste ano. Os candidatos concorrem a cargos de vereador ou prefeito em pelo menos 27 cidades brasileiras no próximo domingo (6), defendendo pautas porquê a liberdade de sentença e os valores familiares. A lista completa dos candidatos está disponível no final desta material.
De convénio com um levantamento realizado pela Jornal do Povo, em parceria com o Bureau de Informação, foram identificados 35 candidatos que tiveram suas candidaturas aprovadas pela Justiça Eleitoral. Três deles estão na disputa pelas prefeituras de Vitória-ES, Itajaí-SC e Mogi das Cruzes-SP, enquanto os demais concorrem a uma vaga nas Câmaras Municipais. Um dos candidatos, de São Paulo, optou por não ter seu nome divulgado.
Segundo a profissional em Recta Eleitoral, Carolina Siebra, embora muitas dessas pessoas estejam usando tornozeleira eletrônica e cumpram medidas cautelares, porquê a proibição de chegada às redes sociais, suas candidaturas são permitidas pela lei.
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“Não há qualquer impedimento, pois elas não possuem pena e, portanto, estão legalmente aptas a concorrer a cargos eletivos”, esclarece Siebra, referindo-se ao item 15 da Constituição Federalista.
A lei determina que a cassação de direitos políticos só ocorre em situações específicas. A suspensão ou perda do recta de votar e ser votado acontece em casos de “incapacidade social absoluta” ou de “pena criminal transitada em julgado, enquanto durarem seus efeitos”.
Siebra também destaca que, apesar de estarem concorrendo, esses candidatos devem seguir as medidas cautelares estabelecidas, porquê “recolhimento noturno e aos fins de semana, não se ausentar da comarca e não utilizar redes sociais”, enumera a profissional.
Essas restrições têm criado obstáculos para candidatos porquê o radialista Maxcione Pitangui, que disputa uma vaga de vereador em Serra, Espírito Santo. “É porquê participar de uma corrida de Fórmula 1 usando uma bicicleta com pneus furados, enquanto os outros estão de coche”, compara.
Tatiane Marques, candidata em Santa Maria, Rio Grande do Sul, também relata dificuldades semelhantes. “Durante o período eleitoral, as reuniões, eventos e jantares ocorrem à noite e nos fins de semana. Assim, não conseguimos participar”, explica. Ela destaca que depende “quase exclusivamente” da ajuda de apoiadores, amigos e familiares para publicar seu teor.
Candidatos com tornozeleira têm horário reduzido para trabalhar na campanha
Em razão das restrições, o vereador Armandinho Fontoura, que procura a reeleição em Vitória-ES, adapta sua rotina, acordando de madrugada para preparar seu material de campanha. Ele começa suas atividades externas às 6h, quando é liberado para transpor de lar por conta do monitoramento eletrônico.
“Inicio meu trabalho nas portas de escolas e faculdades, e sigo até as 20h, que é o horário supremo permitido para os ‘tornozelados’ cá no Espírito Santo”, detalha. Ele acrescenta que essa regra pode variar de estado para estado.
O mecânico Gildemar Lins Pimentel, mais divulgado porquê Pimentel Patriota, também começa a partilhar santinhos em Duque de Caxias, no Rio de Janeiro, a partir das 6h, contando com o espeque de amigos para promover sua campanha. Ele explica que sua candidatura não recebe verba partidária e depende inteiramente de apoiadores.
“Teve um dia que eu nem tinha quantia para gasolina, e um camarada me emprestou um burrinho para que eu pudesse continuar o trabalho pelos bairros da cidade”, relata. O carioca ficou divulgado posteriormente um vídeo seu com o “veículo” inusitado viralizar nas redes sociais. “Foi um pouco que chamou atenção, e muita gente passava buzinando e aplaudindo”, lembra.
Candidatos que participaram do 8/1 têm restrições ao uso de redes sociais
A educadora infantil Susi Bittencourt, de Rio das Ostras, no Rio de Janeiro, também destacou o espeque dos eleitores porquê forçoso para sua campanha. Ela considera “um repto não ter chegada às redes”, e acredita que a ajuda da comunidade é crucial, principalmente porque ela e outros presos de 8 de janeiro foram “completamente silenciados”.
Fabiana Sanches Prado, professora e esteticista, candidata em Muzambinho, Minas Gerais, compartilha uma experiência semelhante. “Tenho conversado com as pessoas e percebo que muitos ainda não sabem zero do que eu passei”, conta. “É muito injusto o quanto nos silenciaram”, desabafa.
Por isso, candidatos porquê o gaúcho Guilherme Rodrigues da Silva, de Gravataí, têm porquê uma de suas principais bandeiras a resguardo da liberdade de sentença e pensamento ao compartilhar suas histórias. Guilherme não esteve presente nos atos de 8 de janeiro, em Brasília, mas gravou um vídeo nas redes sociais comentando sobre o ocorrido e acredita que está usando tornozeleira eletrônica há sete meses em consequência dessa publicação.
“Entraram na minha lar no dia 29 de fevereiro deste ano, por ordem do ministro Alexandre de Moraes, me colocaram no camburão e, na mesma manhã, colocaram a tornozeleira, sem qualquer processo”, relata. Ele afirma que, até o momento, seu jurisperito não conseguiu acessar o processo, e que suas certidões criminais continuam negativas.
“Não há zero contra mim, e tenho repetido isso porquê posso durante a campanha, porque o pilar da democracia é o recta de falar”, conclui.
Inferior estão os nomes de alguns dos presos de 8 de janeiro que disputam as eleições de 2024:
Maceió/AL
- Vereadora: Bete Patriota
- Partido: MDB
- Número de Urna: 15.022
Elizabete Braz da Silva, penúltima de 15 irmãos, está concorrendo ao incumbência de vereadora em Maceió, Alagoas. Ela afirma ter aprendido com seus pais a valimento dos valores e da fé. Religiosa, destaca que sua crença em Deus a ajudou a enfrentar o período posteriormente ser presa no Quartel General do Tropa em Brasília pelos atos do 8 de janeiro. “Perdi dez quilos em 60 dias no cárcere e enfrentei mais 98 dias de prisão domiciliar”, relata. Elizabete classifica sua experiência porquê “tortura”, mas reforça que isso não a fez desistir. “Estou firme e potente pela mudança”, declara.
Prado/BA
- Vereadora: Darlene Cabeleireira
- Partido: PMB
- Número de Urna: 35.555
A cabeleireira Darlene da Silva Costa, de 58 anos, está concorrendo pela segunda vez ao incumbência de vereadora no município de Prado, na Bahia. “Não tenho verba de campanha, mas quero trabalhar pelo povo, e não pelo quantia”, afirma Darlene, que lembra dos desafios enfrentados por se manter leal aos seus valores. Ela participou dos atos de 8 de janeiro e foi presa em frente ao Quartel General do Tropa, em Brasília, sendo uma das últimas a ser enviada à prisão. Darlene passou três dias no ginásio da Polícia Federalista (PF), acreditando que seria liberada. “A partir dali, vivi os dias mais tristes da minha vida”, relembra. Atualmente, está escrevendo um livro sobre sua trajetória e procura a vaga na Câmara para continuar sua luta pela liberdade.
Teixeira de Freitas/BA
- Vereador: Roger Galetos
- Partido: DC
- Número de Urna: 27.222
Rogério Souza Lima, de 53 anos, é empresário e divulgado em Teixeira de Freitas pelo nome “Roger Galetos”, em referência ao restaurante que administrou. Pós-graduado em Gestão Pública, ele trabalha com publicidade, é casado e pai de dois filhos. Rogério concorre ao incumbência de vereador com a promessa de simbolizar a direita na Câmara Municipal. Ele foi um dos presos nos atos de 8 de janeiro e passou dois meses e cinco dias encarcerado. “Cheguei em Brasília em uma frota às 19h30, depois que tudo já havia ocorrido”, explica Rogério, que promete combater “ideologicamente todas as investidas da esquerda” e buscar a implementação de escolas cívico-militares na cidade.
Vitória/ES
- Vereador: Armandinho Fontoura
- Partido: PL
- Número de Urna: 22.456
Armando Fontoura Borges Rebento, de 33 anos, é originário de Vitória, Espírito Santo, e está concorrendo à reeleição porquê vereador da capital capixaba. Eleito em 2020 e escolhido porquê presidente da Câmara, foi retirado judicialmente posteriormente um mandado de prisão expedido pelo ministro Alexandre de Moraes. “Fui recluso por fazer denúncias de devassidão na Câmara, mesmo tendo isenção parlamentar”, relata Armandinho, que passou um ano no cárcere e agora faz campanha usando tornozeleira eletrônica. “Isso é medieval, ainda mais com o relatório final da Polícia Federalista (PF) afirmando que não encontrou nenhuma prova ou sinal de violação”, afirma. Apesar das dificuldades, ele reforça sua mandamento: “Cabe a mim vigiar a fé e combater o bom combate, convicto de que estou do lado evidente da história”.
- Prefeito: Capitão Assunção
- Partido: PL
- Número de Urna: 22
Lucinio Forte de Assumção, capitão da suplente da Polícia Militar, tem 61 anos e já foi deputado federalista. Atualmente, cumpre seu segundo procuração porquê deputado estadual no Espírito Santo, sempre em resguardo de pautas conservadoras. Segundo informações da assessoria do PL, em 2022, ele passou a usar tornozeleira eletrônica por mandamento do ministro Alexandre de Moraes. Assumção foi proibido de transpor do Espírito Santo, utilizar redes sociais ou conceder entrevistas, sob a criminação de integrar uma “milícia do dedo”. Em fevereiro de 2024, foi recluso pela Polícia Federalista por supostamente descumprir essas medidas cautelares, mas o plenário da Câmara Legislativa do Espírito Santo (Ales) revogou sua prisão. Agora, ele é candidato a prefeito de Vitória.
Cariacica/ES
- Vereadora: Maria Elena
- Partido: PL
- Número de Urna: 22.789
Maria Elena Lourenço Passos, de 46 anos, é casada, autônoma e mãe de dois filhos. “Sou cristã e sempre defendi Deus, pátria, família e liberdade”, afirma a capixaba, que participou das manifestações de 8 de janeiro, buscando, segundo ela, justiça de forma pacífica. “Quando tudo aquilo aconteceu, fomos culpados e estamos pagando o preço”, relata. Maria ficou presa por dois meses e, até hoje, usa tornozeleira eletrônica e enfrenta diversas restrições. Ela lembra que não conseguiu ir ao velório de seu pai, pois a autorização só chegou posteriormente o sepultamento. Maria concorre pela segunda vez a uma vaga de vereadora em Cariacica.
Serra/ES
- Vereador: Max Pitangui
- Partido: PRD
- Número de Urna: 25.322
O radialista Maxcione Pitangui de Abreu concorre a uma vaga na Câmara Municipal de Serra, no Espírito Santo, enfrentando uma campanha sem recursos e sem chegada às redes sociais. Embora não tenha participado dos atos de 8 de janeiro, Max foi recluso, exilado, e está usando tornozeleira eletrônica por ordem do ministro Alexandre de Moraes. Segundo ele, o motivo foi a publicação de denúncias de devassidão no estado do Espírito Santo. “Fui inocentado pela Polícia Federalista (PF) de todas as falsas acusações, e mesmo assim continuo sem redes sociais e sob medidas cautelares”, lamenta Max, que pretende focar sua campanha na resguardo da liberdade de sentença.
Vila Velha/ES
- Vereador: Pastor Fabiano
- Partido: PL
- Número de Urna: 22.123
Pastor Fabiano Oliveira, líder do movimento vernáculo Soberanos da Pátria, foi recluso em dezembro de 2022 sob a criminação de integrar uma milícia do dedo que promoveria atos antidemocráticos. Em seguida passar um ano recluso, ele foi liberado com uso de tornozeleira eletrônica e está impedido de utilizar redes sociais ou participar de cultos devido às restrições impostas pelo monitoramento. Durante sua campanha ao incumbência de vereador de Vila Velha, Fabiano inicia suas atividades às 6h da manhã e deve retornar para lar até às 20h, sem permissão para se locomover aos sábados e domingos. A assessoria do PL informou que Fabiano foi inocentado pelo Ministério Público Federalista (MPF) três dias antes de sua prisão e investigado pela Polícia Federalista (PF), que não encontrou evidências de sua participação em qualquer “milícia do dedo”.
Serra/ES
- Vereadora: Renata Brasil
- Partido: PL
- Número de Urna: 22.801
Renata Maria Dias Pereira, empresária de 54 anos, casada, mãe de dois filhos e avó de dois netos, disputa pela primeira vez uma vaga na Câmara Municipal de Serra, cidade onde reside há 42 anos. Ela foi presa por participar dos atos de 8 de janeiro e passou um ano e nove meses utilizando tornozeleira eletrônica. Agora, Renata se candidata a vereadora com o objetivo de simbolizar as mulheres de sua cidade e lutar por justiça. “Estamos cansados de corruptos no poder, que tiram do povo em seu próprio favor”, declarou em entrevista ao Bureal.com. “Devemos continuar nossa luta pelo nosso país, sem esmorecer”, concluiu.
Coronel Fabriciano/MG
- Vereador: Dr. Ezio Guilherme
- Partido: PP
- Número de Urna: 11.000
Dr. Ezio Guilherme, médico cardiologista de 61 anos, sempre teve uma participação ativa na política em Minas Gerais. Ele participou das manifestações de 8 de janeiro e, de convénio com seu jurisperito Joaquim Xavier de Souza, foi recluso no Quartel-General do Tropa, em Brasília, e levado para o ginásio da Polícia Federalista, onde ficou encarcerado por murado de 60 dias. Atualmente, ele ainda usa tornozeleira eletrônica enquanto aguarda seu julgamento. Dr. Ezio está se candidatando ao incumbência de vereador em Coronel Fabriciano, comprometido a trabalhar pela cidade caso eleito.
Muzambinho/MG
- Vereadora: Fabiana Sanches Prado
- Partido: PL
- Número de Urna: 22.122
Fabiana Sanches Prado, de 45 anos, é professora e esteticista, tendo trabalhado porquê funcionária pública na extensão de instrução por 10 anos e atualmente atuando com micropigmentação. Fabiana sempre defendeu o desvelo com o muito público e se posiciona contra qualquer tipo de devastação. “O muito público é nosso, pago com o quantia dos nossos impostos”, afirma. Ela participou da revelação de 8 de janeiro pedindo transparência nas eleições de maneira pacífica, mas lamenta que o evento “se transformou em uma insídia, com criminosos destruindo tudo”. Presa no QG do Tropa, Fabiana agora procura uma vaga de vereadora em Muzambinho para lutar por justiça.
Coronel Fabriciano/MG
- Vereador: Gilmar Vieira da Silva
- Partido: Republicanos
- Número de Urna: 10.190
Gilmar Vieira da Silva, sargento jubilado de 60 anos, foi um dos policiais de Minas Gerais detidos nos atos de 8 de janeiro. Ele foi liberado posteriormente audiência de custódia e está concorrendo a um incumbência público pela primeira vez na cidade de Coronel Fabriciano.
Juína/MT
- Vereador: Caliare o Patriota
- Partido: UNIÃO
- Número de Urna: 44.500
Antonio Valdenir Caliare, morador de Juína há 46 anos, é jurisperito há 15 anos e foi professor por 25 anos. Casado, pai de dois filhos e avô de um neto, ele defende pautas conservadoras e foca suas campanhas em temas porquê saúde e liberdade. “O Brasil e o mundo precisam saber que nossos direitos fundamentais estão sendo retirados a passos largos”, afirma Caliare, que esteve em Brasília em 8 de janeiro de 2023 para seguir as manifestações e transmitir informações à emissora de rádio lugar. Ele foi recluso em 9 de janeiro em frente ao QG de Brasília e permaneceu encarcerado por 52 dias. Usando tornozeleira eletrônica há 21 meses, ele segue enfrentando diversas medidas cautelares enquanto faz sua campanha para vereador.
João Pessoa/PB
- Vereador: Alisson Novais
- Partido: PL
- Número de Urna: 22.801
Alisson Novais de Paula, um dos principais ativistas da direita na Paraíba, não participou dos atos de 8 de janeiro em Brasília, mas se tornou réu no processo. Ele lidera o grupo Direita Movimentar e teve sua lar meta de procura e inquietação pela Polícia Federalista (PF). “No meu questionário colocaram até fotos de panfletos e adesivos contra o monstruosidade, e outros dizendo que ‘não votei em ladrão’, porquê se isso fosse um violação”, relata Alisson, que é casado e pai de uma moça de 10 meses. Ele concorre pela segunda vez ao incumbência de vereador em João Pessoa, escolhendo seu número de campanha porquê uma menção ao 8 de janeiro, uma vez que está proibido de falar diretamente sobre o processo.
- Vereador: Marinaldo Adriano
- Partido: DC
- Número de Urna: 27.321
Marinaldo Adriano, um jovem de 22 anos, participou dos atos de 8 de janeiro de 2023 e foi recluso por dois meses. Ele mantinha um blog sobre política e se apresenta nas redes sociais porquê “cristão”, “pessoense com orgulho” e “jovem sonhador”. Em sua primeira candidatura, Marinaldo promete simbolizar “a força da juventude” na Câmara Municipal de João Pessoa.
- Vereador: Professor Rodrigo Lima
- Partido: PP
- Número de Urna: 11.777
Rodrigo Lima de Araujo, gestor público e influenciador do dedo de 42 anos, é originário de João Pessoa e ganhou notoriedade vernáculo devido à sua presença nas redes sociais, onde conta com milhares de seguidores. Ele foi recluso em agosto de 2023 durante uma período da Operação Lesa Pátria, que investiga possíveis financiadores dos atos de 8 de janeiro. Agora, Rodrigo concorre a uma vaga de vereador em sua cidade.
Camaragibe/PE
- Vereadora: Professora Adilma Cardoso
- Partido: PL
- Número de Urna: 22.822
Adilma Cardoso, professora há 17 anos, está concorrendo ao incumbência de vereadora em Camaragibe, Pernambuco. Formada em governo de empresas e pedagogia, Adilma também possui pós-graduação em psicopedagogia e Libras e está cursando história para narrar sua própria experiência nos atos de 8 de janeiro. Ela foi presa no Quartel-General do Tropa e transferida para a Penitenciária Feminina do Região Federalista, onde ficou encarcerada por 62 dias, sendo liberada com tornozeleira eletrônica. Adilma concorre com o objetivo de lutar por suas crenças, que incluem “Deus, pátria, família e liberdade”.
Firmamento Azul/PR
- Vereador: Marcos Geleia Patriota
- Partido: NOVO
- Número de Urna: 30.123
CMarcos Pereira, originário de Firmamento Azul, nascido em 1976, é divulgado na cidade e região por sua atuação porquê desportista de futsal e futebol. Sua vida mudou posteriormente os atos de 8 de janeiro, quando ficou recluso por 10 dias e foi disposto sob monitoramento com tornozeleira eletrônica. Recentemente, em 14 de setembro, ele foi recluso novamente por ordem do ministro Alexandre de Moraes, mas continua concorrendo a uma vaga na Câmara de Vereadores de Firmamento Azul com o espeque de seus simpatizantes. Atualmente, Marcos está em prisão preventiva na Polícia Federalista (PF) em Foz do Iguaçu, mas pela legislação vigente, pessoas nessa exigência podem disputar cargos públicos.
Duque de Caxias/RJ
- Vereador: Pimentel Patriota
- Partido: MDB
- Número de Urna: 15.222
Gildemar Lins Pimentel Junior, mecânico de Duque de Caxias, ficou divulgado nas redes sociais por sua campanha montado em um burrinho, representando o patriotismo. Em seguida ser recluso em Brasília por sua participação nos atos de 8 de janeiro, ele decidiu concorrer a vereador em sua cidade. “Não tenho quantia de campanha, mas tenho muitas propostas”, declara Gildemar, que agradece o espeque recebido da população. “Muitas pessoas não sabem que ainda há quem esteja recluso ou com tornozeleira eletrônica devido ao 8 de janeiro, e elas se solidarizam com a justificação”, explica.
Rio das Ostras/RJ
- Vereadora: Susi Bittencourt
- Partido: PL
- Número de Urna: 22.801
Susi Bittencourt, educadora infantil de 38 anos e mãe de três meninas, vive em Rio das Ostras desde 2015. Empresária no ramo de recreação infantil, precisou fechar suas atividades posteriormente ser presa por participar dos atos de 8 de janeiro. “Fiquei 52 dias detida e mais um ano e dois meses usando tornozeleira eletrônica”, conta Susi, que afirma sempre ter lutado pacificamente pelos valores nos quais acredita. Em sua campanha, ela se apresenta porquê “mãe, cristã e patriota” e promete trabalhar “com coragem para que nossos filhos vivam em uma cidade justa e honesta, onde a verdade sempre prevaleça”.
Maricá/RJ
- Vereador: Thiago Nunes
- Partido: NOVO
- Número de Urna: 30.369
Thiago Nunes Dos Santos Souza, jurisperito de 42 anos, disputa pela primeira vez uma vaga na Câmara de Vereadores de Maricá. Padroeiro da liberdade e da transparência no processo eleitoral, ele participou dos atos de 8 de janeiro e foi recluso no dia seguinte no Quartel-General do Tropa, em Brasília. “Não estive nas instalações do STF e nem participei de depredação de patrimônio público, mas passei dias na prisão e um ano com tornozeleira eletrônica”, explica o jurisperito. Em seguida assinar um convénio com a Procuradoria-Universal da República (PGR) para remover o monitoramento eletrônico, Thiago agora foca em lutar por melhorias para sua cidade.
Porto Velho/RO
- Vereador: Willian O Varão do Tempo
- Partido: PRTB
- Número de Urna: 28.888
Willian Ferreira da Silva, de 60 anos, é jornalista e policial militar da suplente. Casado e pai de quatro filhos, ele ficou recluso por mais de 11 meses, sem denúncia formal, posteriormente realizar uma cobertura ao vivo dos atos de 8 de janeiro em suas redes sociais. Willian concorre pela quarta vez ao incumbência de vereador em Porto Velho, Rondônia, e tem realizado sua campanha sem divulgação online, já que seus perfis nas redes sociais foram bloqueados.
Gravataí/RS
- Vereador: Guilherme Silva
- Partido: PL
- Número de Urna: 22.200
Guilherme Rodrigues da Silva, de 51 anos, não esteve em Brasília no dia 8 de janeiro, mas gravou um vídeo sobre os eventos e, desde logo, passou a usar tornozeleira eletrônica. “O pilar da democracia é poder falar. Se alguém discorda do sistema e é perseguido por isso, não há democracia”, afirma, ao narrar que foi retirado de lar, disposto em um camburão e levado para colocar a tornozeleira, há sete meses. Ele também revela que seu jurisperito ainda não conseguiu chegada ao processo. Guilherme, casado e pai de um jovem de 21 anos, concorre pela primeira vez a uma vaga de vereador em Gravataí. “Meu combate é pela lei, é para tutorar o que é evidente”, declara.
Caxias do Sul/RS
- Vereadora: Kari Patriota
- Partido: Podemos
- Número de Urna: 20.801
Karine Cagliari Villa, de 40 anos, é mãe de dois filhos, de nove e 14 anos, e decidiu se candidatar a vereadora para lutar pela democracia, justiça e liberdade. Ela foi presa durante os atos de 8 de janeiro, mas afirma que não há nenhuma evidência contra ela. “Sequer entrei no Congresso naquele fatídico dia, mas fiquei presa por 60 dias, longe dos meus filhos e da minha família”, relata. Karine menciona que, pela instrução recebida em lar, nunca imaginou que um pouco assim poderia sobrevir. “Fui presa injustamente, mas isso me motivou a lutar pelo que acredito e a fazer a diferença em nossa cidade”, afirma.
Santa Maria/RS
- Vereadora: Tatiane Marques
- Partido: PL
- Número de Urna: 22.222
cTatiane Marques, de 43 anos, é originário de Santa Maria e se apresenta porquê a “única candidata patriota ‘tornozelada’ concorrendo pelo Partido Liberal (PL) no Rio Grande do Sul”. Ela foi presa em frente ao Quartel General do Tropa, em Brasília, posteriormente os atos de 8 de janeiro, e passou quatro meses na prisão. Em sua campanha, Tatiane informa que foi presa “unicamente por pedir transparência nas urnas” e continua sendo monitorada por tornozeleira eletrônica. Participando de movimentos conservadores desde 2014, ela expressa gratidão pela receptividade dos eleitores. “Tenho fé que vamos conseguir”, declara Tatiane.
Itajaí/SC
- Prefeito: Fabiano Silva
- Partido: DC
- Número de Urna: 27
Fabiano Silva, de 48 anos, é consultor político e estudante de políticas públicas. Ele era suplente de vereador em Itajaí quando foi recluso por participar dos atos de 8 de janeiro de 2023. Fabiano estava no acampamento em frente ao Quartel General do Tropa, em Brasília, e afirma que não danificou nenhum patrimônio público. Esta é sua primeira candidatura ao incumbência de prefeito de Itajaí.
Xanxerê/SC
- Vereador: Guinzelli
- Partido: Republicanos
- Número de Urna: 10.222
Ademar Guinzelli, de 57 anos, é trabalhador rústico e concorre pela primeira vez a uma vaga na Câmara de Vereadores de Xanxerê. Em suas redes sociais, ele afirma que sempre lutou pelos valores conservadores e participou dos atos de 8 de janeiro para tutorar esses princípios. “Xanxerê merece o melhor, e eu estou cá para lutar por isso”, declara.
Itajaí/SC
- Vereadora: Jussara Braz
- Partido: DC
- Número de Urna: 27.123
CJussara Ines Braz, de 44 anos, foi presa nos atos de 8 de janeiro e está concorrendo pela primeira vez ao incumbência de vereadora em Itajaí. Casada, Jussara procura uma oportunidade para simbolizar sua cidade na Câmara Municipal.
- Vereadora: Liliane Fontenele
- Partido: PL
- Número de Urna: 22.000
Liliane Fontenele, advogada, também responde por participação nos atos de 8 de janeiro e decidiu se candidatar a vereadora em Itajaí. Sua campanha nas redes sociais conta com o espeque de figuras porquê a ex-primeira senhora Michelle Bolsonaro, a deputada estadual Ana Campagnolo e a deputada federalista Julia Zanatta. “Vamos mudar o Brasil e nós vamos encetar a partir do nosso quintal!”, afirma Liliane em seus vídeos de campanha.
Blumenau/SC
- Vereador: Pastor Dirlei Paiz
- Partido: PL
- Número de Urna: 22.022
Pastor Dirlei Paiz está concorrendo pela segunda vez a uma vaga na Câmara Municipal de Blumenau. Embora não tenha participado dos atos de 8 de janeiro, foi recluso em agosto de 2023, réu de ter financiado as manifestações. Ele obteve liberdade provisória, mas foi recluso novamente em 16 de setembro enquanto distribuía material de campanha. Entre suas principais pautas está o fortalecimento das escolas cívico-militares.
Limeira/SP
- Vereadora: Fátima Prearo
- Partido: PRTB
- Número de Urna: 28.022
Fátima de Jesus Prearo Corrêa, servidora pública de 46 anos, sempre foi uma ativista em prol de seus valores. Ela participou dos atos de 8 de janeiro sem imaginar que seria presa por isso. “Fomos todos sequestrados!”, relembra, mencionando que passou por crises de sofreguidão, ficou sem consumir e passou quatro meses presa sem ter recebido voz de prisão. Em seguida ser liberada, usou tornozeleira eletrônica por 360 dias até assinar um convénio proposto pelo STF. Agora candidata a vereadora, Fátima continua sua luta por “Deus, pátria, família e liberdade”. “Transformei minha dor em combustível para continuar lutando, e sei que, para mudarmos um pouco, precisamos primeiro mudar nossa lar”, conclui.
Tupã/SP
- Vereadora: Klio Hirano
- Partido: PRD
- Número de Urna: 25.014
Klio Damião Hirano, publicitária e jornalista de 42 anos, nasceu em Tupã-SP no hospital fundado por seu bisavô. Embora não tenha participado dos atos de 8 de janeiro, ela foi presa por realizar a cobertura jornalística das manifestações que antecederam os atos, passando nove meses detida. “Fui presa no dia 28 de dezembro de 2022 e fui a única a permanecer quase nove meses na solitária”, relata. Estudante de Recta, Klio afirma que seu jurisperito ficou seis meses sem chegada ao processo e que até hoje não sabe o motivo de sua prisão. “Alegam que gravei no prelúdios e no final da revelação de 12 de dezembro, sendo que sou jornalista e sempre cobria movimentos de direita.” Klio está concorrendo pela primeira vez a vereadora.
Olímpia/SP
- Vereador: Locutor Henrique Pimenta
- Partido: PRTB
- Número de Urna: 28.088
Jonatas Henrique Pimenta, locutor de rodeio e entregador de 31 anos, foi recluso por participar dos atos de 8 de janeiro, passando três meses no Multíplice Penitenciário da Papuda. “Saí com tornozeleira eletrônica e fiquei com ela por um ano e oito meses, com restrições de horário que me impediam de trabalhar”, relata. Jonatas concorre pela primeira vez a uma vaga de vereador em Olímpia e promete lutar por justiça e liberdade.
Mogi das Cruzes/SP
- Prefeita: Prof. Sheila Mantovanni
- Partido: MOBILIZA
- Número de Urna: 33
Sheila Mantovanni, formada em Letras e professora desde 2018, está concorrendo à prefeitura de Mogi das Cruzes. Ela foi presa nos atos de 8 de janeiro, enquanto estava no QG do Tropa em Brasília, e passou 117 dias encarcerada, além de ser monitorada por tornozeleira eletrônica por 11 meses, até assinar um convénio com a Procuradoria-Universal da República (PGR). “Agora, quero continuar lutando pelos meus ideais”, afirma a estudante de pedagogia, que está decidida a entrar na política para “melhorar a sociedade”. Sheila, de 47 anos, é originário de São Paulo, vive há 15 anos em Mogi das Cruzes e é mãe de três filhos.
Créditos (Imagem de toga): CONEXÃO POLÍTICA
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