Oblivion parece ter uma inspiração óbvia: o filme O Clarão Eterno de uma Mente sem Lembranças (2004). Uma vez que no filme com Jim Carrey, a personagem de Alana quer passar por um tratamento para extinguir sua memória e inaugurar tudo de novo.
Mas o tratamento dessa HQ é muito dissemelhante. Alana (que depois vira Anna) é uma pequena maltratada pelo encarregado no serviço, sem muito rumo na vida, e seu problema é de depressão. A uma certa fundura seus melhores amigos parecem ser seu gato Benny e um robozinho voante chamado Aleph.
Oblivion tem todos os sinais de ter sido produzido para o mercado internacional. O roteiro de Fabrício Martins tem um saudável toque infantil. E a arte de Laura Jardim flui pelas páginas com muita leveza e ainda revela uma transformação surpreendente perto do final.
Oblivion quer proferir “esquecimento”.
Disponível em versão do dedo pela Amazon.
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