A reviravolta na campanha presidencial americana, posteriormente Joe Biden renunciar à disputa, é a principal manchete da prelo francesa nesta segunda-feira (22). Além da questão da indicação de Kamala Harris para substituí-lo, que será abordada na convenção democrata de agosto, em Chicago, também foi ocasião a vaga para um novo candidato a vice.
A maioria dos analistas franceses acredita que ele ou ela deve trespassar de qualquer dos chamados “swing states”, ou estados-pêndulos, que costumam variar na escolha entre os candidatos republicanos ou democratas.
Tough. Fearless. Tenacious.
With our democracy at stake and our future on the line, no one is better to prosecute the case against Donald Trump’s dark vision and guide our country in a healthier direction than America’s Vice President, @KamalaHarris.
Outra personalidade frequentemente citada é a governadora do Michigan, Gretchen Whitmer. Ela lidera um estado com numerosa população trabalhadora e grandes comunidades negras e árabes – todos eleitorados que Joe Biden batalhou para invadir, assinala o Le Figaro.
Gretchen Whitmer, governadora de Michigan, está entre as opções para a placa democrata.
Foto: Mandel NGAN / AFP
O democrata Josh Shapiro, outro peso-pesado do partido, governador da Pensilvânia, está avante do maior estado-pêndulo dos Estados Unidos, determinante nas eleições de 5 de novembro.
Com a campanha partindo para uma segunda período totalmente dissemelhante, os democratas também têm interesse em escolher um vice que fale para o eleitorado branco e ultraconservador do interno dos Estados Unidos, que vê em Trump “um empreendedor” disposto a manter os Estados Unidos na liderança econômica mundial diante das ameaças internas – os imigrantes – e externas – a China e as guerras que consomem o orçamento do país.
Segundo uma pesquisa Reuters/Ipsos realizada nos dias 15 e 16 de julho, logo posteriormente a tentativa de homicídio contra Donald Trump, Kamala Harris e o republicano estavam em empate técnico, com 44% das intenções de voto. Nesta mesma pesquisa, Trump estava avante de Biden com 43% contra 41% – uma diferença que ficou dentro da margem de erro da pesquisa.
Kamala Harris ao lado de Josh Shapiro (esq.), governador da Pensilvânia, outro nome poderoso entre os democratas.
Foto: RYAN COLLERD / AFP
“Caos” na campanha republicana
Em entrevista ao portal France Info, a porta-voz dos democratas na França, Amy Porter, diz que a desistência de Biden “gera um caos na campanha republicana”. Ela explica que, até agora, Trump liderava a campanha batendo em uma só tecla, o indumento de Biden ser exagerado velho.
“Agora, são os republicanos que se encontram com o candidato mais velho da história dos Estados Unidos”, sublinha a democrata. Porter já constata um exalo maior dos eleitores democratas desde o proclamação de Biden. Nas cinco horas seguintes à repúdio, a campanha democrata levantou U$ 25 milhões em novas doações.
Le Monde vê Kamala Harris em posição de força para invadir a indicação do partido. Além do esteio de Biden, os concorrentes não estariam interessados em gerar divisões internas na campanha. “Inteligente, ela se recusou a considerar sua designação garantida, dizendo que queria ‘merecê-la’”, destaca Le Monde.
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