Dow Jones (-2,60%), S&P 500 (-3,00%) e Nasdaq (-3,38%) registraram um recuo significativo; houve baixa nos principais índices mundiais
O mercado norte-americano encerrou esta 2ª feira (5.ago.2024) em queda. O resultado se dá, sobretudo, por um temor de uma recessão nos Estados Unidos e consolida uma “2ª feira sangrenta”, com baixa nas principais Bolsas mundiais.
Os índices Dow Jones (-2,60%), S&P 500 (-3,00%) e Nasdaq (-3,38%) registraram um recuo significativo. As maiores Bolsas europeias também refletem o impacto: destaque para os principais índices da Espanha (-2,34%), Itália (-2,27%) e Reino Unificado (-2,04%), que fecharam em queda.
Eis os resultados das principais Bolsas nesta 2ª feira (5.ago.2024):
Os números abaixo do esperado na geração de empregos nos EUA em julho sinalizam uma desaceleração da maior economia do mundo. A forte queda na Bolsa de Valores de Tóquio reflete o temor relacionado à atividade econômica norte-americana. Foi a maior perda desde 1987.
A recessão é um período de declínio econômico. Caracteriza-se por desempenhos ruins nos principais indicadores –uma vez que PIB (Resultado Interno Bruto), geração de empregos e renda familiar.
Um fenômeno uma vez que esse nos Estados Unidos tem potencial de afetar todo o mundo, inclusive o Brasil. A economia norte-americana tem a maior influência no cenário internacional.
JUROS NOS EUA
A possibilidade de recessão pode fazer com que o Fed (Federalista Reserve, o banco médio dos EUA) antecipe o início do ciclo de cortes dos juros norte-americanos, que estão no intervalo de 5,25% a 5,50%.
A mando monetária pode fazer um namoro emergencial de 0,25 p.p (ponto percentual) daqui a uma semana, segundo alguns analistas do mercado financeiro. Havia a expectativa de que os cortes tivessem início em setembro.
Também há a chance de que haja um corte no próximo mês de 0,50 p.p., com um nível maior do que o esperado, na próxima reunião regular. Isso dependerá do humor do mercado financeiro nos próximos dias.
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