Presidente do PT, Gleisi Hoffmann reagiu à pesquisa Quaest que apontou má avaliação do governo Lula entre agentes do mercado
A líder pátrio do PT, Gleisi Hoffmann, respondeu nesta quarta-feira (4/12) ao estudo realizado pela Genial Quaest, o qual revelou que 90% do mercado financeiro possui uma avaliação negativa do “governo Lula” (PT). Aliás, 7% classificam a gestão federalista uma vez que regular, enquanto 3% a consideram positiva.
“Quaest faz pesquisa para mostrar que os agentes do mercado odeiam Lula, mesmo abocanhando 6% do PIB em juros da dívida pública (quatro anos de Bolsa Família), num governo em que o Ibovespa já cresceu mais de 20% e suas ações da Petrobrás valorizaram 140%, com o PIB crescendo 3% dois anos seguidos”, escreveu Gleisi no X.
Em seguida, ela afirmou que são as expectativas do mercado que fazem “explodir os juros e disparar o dólar”.
“Com esses dados na mão e explicando que as ‘expectativas’ dessa gente é que fazem explodir os juros e disparar o dólar, seria lícito a Quaest fazer pesquisa sobre o que a população pensa do mercado e seus agentes”, completou.
A avaliação do governo pelo mercado financeiro permanece no mesmo nível que o levantamento de março de 2023, no entanto, apresenta um declínio regular posteriormente obter 44% de desaprovação em julho de 2023. No mais recente transmitido em março deste ano, 64% classificavam o governo uma vez que negativo. Desde logo, houve um agravamento notável.
Embora a pesquisa indique uma avaliação ruim do governo, o desempenho do Ministro da Quinta, Fernando Haddad, é muito visto. Seus números mostram 24% de avaliação negativa, 35% regular e 41% positiva. No entanto, o índice de aprovação apresenta declínio quando comparado à última avaliação realizada em março deste ano. Em julho de 2023, o ministro alcançou um pico de 65% de avaliação positiva.
A avaliação do mercado em relação à gestão da política econômica pelo governo é de que 96% está incorreta. Face a isso, a expectativa é de que a economia nos próximos 12 meses se deteriore para 88%. Existe um percentual de 10% que acredita que a situação permanecerá inalterada, e somente 2% prevêem uma melhoria.
O quadro surge em um contexto de dúvidas do setor financeiro em relação à gestão econômica do governo federalista e aumento significativo do dólar. Uma das causas da insatisfação é o “pacote de gastos” proposto pelo governo com o objetivo de poupar R$ 70,5 bilhões no biênio. Tais medidas são vistas uma vez que insuficientes por membros do mercado.