O Parecer de Supervisão do grupo Meta determinou nesta quarta-feira 4 que a citação isolada da frase “Do rio ao mar”, um slogan frequentemente utilizado por usuários pró-palestinos nas redes sociais, não viola as políticas de teor da empresa.
Levante juízo é a máxima domínio nas decisões de moderação de teor do grupo ao qual pertencem Facebook e Instagram.
O órgão revisou três casos que envolviam publicações no Facebook contendo a controversa frase, que ganhou notoriedade por seu uso nos protestos mundiais contra a guerra na Tira de Gaza entre Israel e o grupo islamista palestino Hamas.
A frase “Do rio ao mar, a Palestina será livre” tem sido usada em espeque aos palestinos desde o início da guerra em Gaza. O governo de Israel acusa de antissemitismo aqueles que a utilizam.
Para o Parecer da Meta, a frase não infringe as normas de teor do grupo sobre discursos de incitação ao ódio e à violência, ou sobre organizações e indivíduos perigosos, e não deve levar à remoção de publicações em suas plataformas.
“Confirmando a decisão da Meta de manter o teor, a maioria do Parecer afirma que a frase tem múltiplos significados e que as pessoas a utilizam de várias maneiras e com diferentes intenções”, alegou o órgão.
“Especificamente, os três conteúdos apresentam sinais contextuais de solidariedade com os palestinos, mas não há uma linguagem que incite à violência ou à exclusão.”
A frase “Do rio ao mar, a Palestina será livre” refere-se à zona geográfica entre o rio Jordão e o mar Mediterrâneo, que abrange, entre outros, Israel e os territórios palestinos da Cisjordânia e Gaza.
O lema é frequentemente utilizado em espeque aos palestinos porquê um chamado à autodeterminação e à paridade de direitos, ou para tutelar a proposta de um Estado único porquê solução para o conflito entre israelenses e palestinos, que seriam cidadãs de um mesmo país.
No entanto, muitos israelenses e judeus interpretam a frase porquê um chamado à eliminação violenta de Israel.
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